quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Surdez: Avaliação da Criança Sem Oralidade






A avaliação é muito importante para evitar discrepâncias entre a capacidade auditiva da criança e o seu desempenho.

O terapeuta não deve subestimar a capacidade da criança, pois não estaria a utilizar o máximo da audição residual, nem super estimar, uma vez que corre o risco de super-exigir da criança e não aproveitar outros sentidos.


Um dos problemas que podem surgir na avaliação das crianças com surdez é a não existência de comunicação verbal, então devemo-nos centrar na comunicação não-verbal. A avaliação deve contemplar:

Intencionalidade comunicativa:

– se inicia ou responde às interacções, dirigindo-se a alguém; que se pode avaliar pelo contacto ocular ou físico, gestos (apontar), vocalizações e verbalizações;

Funcionalidade – podem ser descritas 3:

- Instrumental-reguladora (satisfação de necessidades

– Solicitar objectos, acções ou protestar), interacção social (chamar a atenção

– Exibir-se, obter a atenção para si, pedir permissão e saudar) e atenção conjunta (manutenção da atenção

– Faz comentários ou dá informações);

Participação na atividade dialógica

– envolvimento na interacção comunicativa;

Meios de comunicação

– Se utiliza gestos indicativos, representativos (dão-nos informação sobre a sua capacidade simbólica),

vocalizações articuladas ou não-articuladas e idiossincrasias, associadas entre si ou a palavras;

Habilidades Práxias Articulatórias e Buco-Faciais:

– Pede-se à criança que execute movimentos de lábios, língua, face e articulatórios;

Nível de Compreensão

– Reconhecimento de palavras, locuções e orações, associado à capacidade de evocar os objectos,

Atos e relações que aquelas palavras,

locuções e orações representam e analisar o comprimento médio do enunciado;


Postura Comunicativa dos Pais :

– Para além das características inerentes ao desenvolvimento global da criança, também o meio onde se encontra inserida tem um papel preponderante no desenvolvimento da linguagem oral.


REFERÊNCIAS:
Hage, S. R.V. (s.d.). Avaliação fonoaudiológica em crianças sem oralidade.

Novaes, B.C.A. C. & Balieiro, C.R. (2004). Terapia fonoaudiológica da criança surda. In: Ferreira, L.P., Befi-Lopes, D. & Limongi, S.C.O. (Org.). Tratado de fonoaudiologia. São Paulo, Roca, pp.732-739.

Fontehttp://descobreaterapiadafala.blogspot.com.br/search/label/Defici%C3%AAncia%20auditiva

Imagem:Net

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