sábado, 10 de agosto de 2013

Doença de Parkinson

Mal de Parkinson, também conhecido como a doença de Parkinson, como o próprio nome sugere, é uma doença que afeta o sistema nervoso central, debilitando a capacidade do nosso cérebro de controlar os movimentos corporais. O nome da doença foi criado em homenagem ao primeiro médico que descreveu a doença, o ilustre Dr. James Parkinson.

O cérebro é o órgão responsável não apenas pela parte mental do nosso corpo, como raciocínios e pensamentos, mas de diversas outras ações, como o ato de andar, de piscar os olhos, de falarmos, que, através de uma ordem enviada através do nosso Sistema Nervoso Central, fazendo de uso de neurotransmissores e sinapses cerebrais, chega a informação que desejarmos ao destino final, como nas ações citadas, os músculos.
O mal de Parkinson, causa a destruição dos neurônios dopaminérgicos, que são células cerebrais responsáveis pela produção de dopamina, que é um neurotransmissor que age no controle de movimentos finos e coordenados. Portanto, movimentos como pegar um copo e beber água fica comprometido, pois embora não pareça, essa ação de beber água requer movimentos musculares complexos.

Sintomas

O mal de Parkinson é caracterizado por apresentar dois tipos de sintomas, os chamados motores e os não motores.

Sintomas Motores

Tremores

A ocorrência dos tremores é maior quando o paciente se encontra em repouso, e nota-se uma melhora quando o mesmo movimenta o membro. Esta é uma característica bastante peculiar do mal de Parkinson.
No início da doenças, o tremor passa despercebido pela família pelo fato de não ser constante, com o passar dos anos da doença esse tremor se torna mais acentuado e começa a se espalhar para outros membros, ficando mais perceptível os tremores nas mãos, que com o agravo da doença se torna quase que contínuo.

Bradicinesia

A bradicinesia é o sintoma que mais debilita o paciente que possui o mal de Parkinson, pois ele se sente cansado, com fraqueza nos músculos e com sensação de desarmonia na coordenação motora, ou seja, tarefas simples do dia a dia se tornam árduas, tornando-se o paciente mais hesitante e descoordenado.

Rigidez

A rigidez é um sintoma importante da doença, em seu início ela é mais branda, ocorrendo apenas parcialmente, com o avanço da doença ela se torna mais generalizada, conferindo ao portador da doença a sensação que seus músculos estão presos ou amarrados.

Instabilidade postural

Em fases avançadas da doença, a capacidade de mantar a postura se torna algo quase que impossível, tendo como consequência para o portador da doença de Parkinson quedas constantes.

Sintomas Não-Motores

Os portadores da doença de Parkinson, além do desencadeamento de problemas motores, sofrem com o desenvolvimento de alterações neurológicas, como demência, alterações do sono, depressão, ansiedade, memória fraca, alucinações, psicose, perda do olfato, constipação intestinal, dificuldades para urinar, impotência sexual, raciocínio lentificado e apatia.

Outros sintomas

  • Perda expressão facial (expressão apática)
  • Redução do piscar dos olhos
  • Alterações no discurso
  • Aumento da salivação
  • Visão borrada
  • Micrografia (caligrafia altera-se e as letras tornam-se pequenas)
  • Incontinência urinária

Tratamento

O mal de Parkinson é uma doença que não tem cura, entretanto, o controle dos sintomas é feito com grandes sucessos nos dias de hoje, graças ao avanço contínuo da tecnologia aliada a medicina.
Durante o tratamento, uma das drogas que são ministradas é alevodopa + carbidopa (Sinemet), que é transformada em dopamina dentro do cérebro. Entre outros medicamentos usados para o tratamento dos sintomas da doença de parkinson são: bromocriptina, pramipexol e ropinirol.
Texto postado por: Jaldenicy Araujo
Fonte Texto: http://jaddyeperolaproducoes.blogspot.com.br
Imagem;Net

sábado, 22 de junho de 2013

Paralisia Cerebral


A paralisia cerebral é causada por lesão não progressiva do (SNC) imaturo nos períodos pré, peri e pós natal; e compreende um grupo de alterações no desenvolvimento dos movimentos, postura e do tônus muscular. 

Além do grau de incapacidade e das características, outros problemas podem estar associados, como convulsões, distúrbios sensoriais, cognição, comunicação, percepção e comportamento.

Referência: LIMA, César Luiz Andrade, FONSECA, Luiz Fernando; Paralisia Cerebral, 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2004.

Causas da Paralisia Cerebral :

Dentre as causas pré-natais, além das desordens genéticas, as mais importantes são infecções congênitas (citomegalia, toxoplasmose, rubéola) e hipóxia fetal decorrente de complicações maternas, como no caso das hemorragias.

A exposição da mãe a substâncias tóxicas ou agentes teratogênicos tais como radiação, álcool, cocaína e certas medicações principalmente nos primeiros meses de gestação são fatores de risco que têm que ser considerados.

As causas perinatais estão relacionadas principalmente com complicações durante o parto, prematuridade e hiperbilirrubinemia.

As principais causas de paralisia cerebral pós-natal são infecções do sistema nervoso central (meningites e encefalites), traumatismo crânio-encefálico e hipóxia cerebral grave (quase afogamento, convulsões prolongadas e paradas cardíacas).

Referencia
LIMA, César Luiz Andrade, FONSECA, Luiz Fernando; Paralisia Cerebral, 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2004.

Classificação:

A classificação da PC é feita de acordo com o local da lesão no SNC, da sintomatologia da topografia corporal, sendo as formas mais frequentes espástica, atetóide, atáxica e mista.

Levando-se enconta os membros atingidos pelo comprometimento neuromuscular, podemos observar:

a) Paraplegia : comprometimento dos membros inferiores;

b) Triplegia: comprometimento de três membros;

c) Quadriplegia: comprometimento de quatro membros;

d) Hemiplegia: afetados dois membros do mesmo lado;

e) Monoplegia: um membro comprometido;

f) Hemiplegia Dupla: afetados dois membros do mesmo lado, mais um membro superior

Referência
BOBATH, K.- Desenvolvimento motor nos diferentes tipos de paralisia cerebral. São Paulo, Editora Manole, 1978. 123p

Grau de Incapacidade:Vide Imagem Anexa





Global ( grau de incapacidade)




Motor Grosso




Motor Fino




Cognição




Fala




Social




Leve




Marcha independente




Sem prejuízo




QI + 70




Mais de duas palavras




Independente




Moderado




Marcha com ajuda




Função limitada




QI 50-70




Palavras isoladas




Assistido




Severo




Sem locomoção




Sem função




QI 50




Indistinta




Dependente


 Quadro conforme Minear (1956). 

Indivíduos portadores de Paralisia Cerebral, com comprometimento global leve, movimentam-se com independência, realizam atividades motoras finas, como desenhar, encaixar, recortar etc..., constróem frases com mais de duas palavras; e demonstram uma boa adaptação social.

Seu desempenho intelectual favorece a aprendizagem acadêmica.
Sujeitos com quadro moderado apresentam dificuldades na locomoção, sendo necessário suporte material e ou humano.

A motricidade fina é limitada, executando atividades sem domínio do freio inibitório. Utiliza palavras - frases na comunicação verbal.

Nas atividades da vida diária, necessitam a manutenção e assistência.

Os aspectos cognitivos limitados parecem dificultar o desempenho escolar.

As pessoas paralíticas cerebrais com dependência total ao nível da motricidade grossa e fina, com linguagem e fala comprometidos, demonstram capacidade intelectual severamente prejudicada

.Por capacidade intelectual entenda-se a possibilidade de expressão da capacidade mental.

Via de regra, não existe relação direta em “quanto maior o transtorno motor, maior o déficit mental”, principalmente porque não é previsto no quadro da Paralisia Cerebral, o déficit mental. Se houver, ele terá patogenias associadas.

Prevenção:

Acompanhamento pré-natal regular e boa assistência ao recém-nascido na sala de parto diminuem a possibilidade de certas crianças desenvolverem lesão cerebral permanente.

Por outro lado, muitas das crianças que superam situações críticas com a ajuda de recursos sofisticados das terapias intensivas neonatais modernas, principalmente os prematuros, sobrevivem, mas com sequelas neurológicas.

Portanto, apesar de ter havido uma evolução importante em termos de atendimento à gestante e ao recém-nascido na sala de parto, nos últimos 40 anos não houve uma redução significativa da prevalência da PC mesmo nos países desenvolvidos.

De qualquer forma, houve uma modificação da história natural. Muitas das formas graves de PC estão relacionadas com causas que podem ser prevenidas como hipóxia perinatal, infecções congênitas e hiperbilirrubinemia neonatal, e a prematuridade está relacionada com diplegia espástica, tipo de paralisia cerebral de melhor prognóstico.

Todo esforço para que o período gestacional seja o mais saudável possível através da manutenção de uma boa nutrição e da eliminação do uso de álcool, fumo, drogas e medicações sabidamente teratogênicas deve ser feito, pois estas medidas estarão contribuindo para a prevenção de alguns tipos de PC.

A rubéola congênita pode ser prevenida se a mulher for vacinada antes de engravidar.

Quanto à toxoplasmose materna, medidas de higiene, como não ingerir carnes mal cozidas ou verduras que possam estar contaminadas com fezes de gato são importantes. As gestantes com sorologia positiva devem ser adequadamente tratadas, diminuindo assim os riscos de infecção fetal.

A incompatibilidade Rh pode ser facilmente prevenida (vacina anti-Rh+) e identificada.

Quando a bilirrubina não conjugada no recém-nascido atinge níveis críticos, a criança deve ser submetida a ex-sanguíneotransfusão (troca de parte do volume sanguíneo).

O tratamento adequado da incompatibilidade sanguínea reduziu em muito a incidência da PC com movimentos involuntários.

No período pós-natal, uma das principais causas de PC é o traumatismo crânio-encefálico que pode ser prevenido, em algumas circunstâncias, com o uso de cadeiras de segurança especiais para crianças pequenas, ajustadas nos bancos dos automóveis.

Outra causa importante é a anóxia cerebral grave por quase afogamento e o número de crianças com lesão cerebral por quase afogamento em Brasília é relativamente elevado, justificando uma campanha de prevenção.

Algumas das infecções cerebrais podem ser prevenidas com vacinas, como por exemplo, contra sarampo, meningite meningogócica e Haemophilus influenzae.

Referência
LIMA, César Luiz Andrade, FONSECA, Luiz Fernando; Paralisia Cerebral, 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2004.

Diagnóstico

Dificuldade de sucção, tônus muscular diminuído, alterações da postura e atraso para firmar a cabeça, sorrir e rolar são sinais precoces que chamam a atenção para a necessidade de avaliações mais detalhadas e acompanhamento neurológico.

A história clínica deve ser completa e o exame neurológico deve incluir a pesquisa dos reflexos primitivos (próprios do recém-nascido), porque a persistência de certos reflexos além dos seis meses de idade pode indicar presença de lesão cerebral.

Reflexos são movimentos automáticos que o corpo faz em resposta a um estímulo específico.

O reflexo primitivo mais conhecido é o reflexo de Moro que pode ser assim descrito: quando a criança é colocada deitada de costas em uma mesa sobre a palma da mão de quem a examina, a retirada brusca da mão causa um movimento súbito da região cervical, o qual inicia a resposta que consiste inicialmente em abdução (abertura) e extensão dos braços com as mãos abertas seguida de adução (fechamento) dos braços como em um abraço.

Este reflexo é normalmente observado no recém-nascido, mas com a maturação cerebral, respostas automáticas como esta são inibidas. O reflexo de Moro é apenas um dentre os vários comumente pesquisados pelo pediatra ou fisioterapeuta.

Depois de colhida a história clínica e realizado o exame neurológico, o próximo passo é afastar a possibilidade de outras condições clínicas ou doenças que também evoluem com atraso do desenvolvimento neurológico ou alterações do movimento como as descritas anteriormente.

Exames de laboratório (sangue e urina) ou neuroimagem (tomografia computadorizada ou ressonância magnética) poderão ser indicados de acordo com a história e as alterações encontradas ao exame neurológico.
Estes exames, em muitas situações, esclarecem a causa da paralisia cerebral ou podem confirmar o diagnóstico de outras doenças.

Referência
LIMA, César Luiz Andrade, FONSECA, Luiz Fernando; Paralisia Cerebral, 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2004

Fonte Texto:http://paralisiacerebral.webnode.com.br/
Imagem:Net

Paralisia Cerebral








http://www.youtube.com/watch?v=8nwr0ycnKDU

bobath therapy for cerebral palsy

Bobath

Paralisia Cerebral Funcionamento do Cérebro Humano

sábado, 16 de março de 2013

Exercícios e Manobras para Tratamento das Disfagias

http://www.youtube.com/watch?v=vNcW9SKMhz8&feature=youtu.be




ATENÇÃO!
Este material foi elaborado para auxiliar profissionais FONOAUDIÓLOGOS e os exercícios não devem ser utilizados como única forma de reabilitação por aqueles que não têm qualificação para isto.
Disfagia é assunto sério e pode ter muitas complicações e, portanto, pessoas com disfagia merecem atenção/cuidado especial devendo ser acompanhadas por um profissional da saúde QUALIFICADO.
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Neste vídeo, apresentamos alguns dos exercícios e manobras utilizados no tratamento Fonoaudiológico das Disfagias.

Fonoaudiólogas Ensinam Exercícios para Voz e Fala

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=vNcW9SKMhz8

sexta-feira, 15 de março de 2013

Queimaduras x Classificação x Cuidados


As queimaduras se classificam de acordo com a profundidade e a extensão da área lesada, o que determinará a sua gravidade.

1º grau: atinge a epiderme, apresenta vermelhidão da área e é acompanhada de dor.
2º grau: a lesão atinge a epiderme e a derme, apresenta vermelhidão na área e é acompanhada de dor e aparecimento de bolhas.
3º grau: atinge as camadas mais profundas do tecido subcutâneo.

Somatório das áreas:
• Cabeça e pescoço: 9%
• Tronco anterior 18%
• Tronco posterior 18%
• Braço 9% (cada um)
• Perna 18% (cada um)
• Períneo 1%

Classificação das queimaduras:

De acordo com Santos (2003) podemos considerar um paciente de “grande queimado” quando:

Adultos: > 75 anos, com 10 % de área corporal lesada/queimada, de acordo com a regra dos nove.
Criança: < 10 anos, também com 10 % de área corporal lesada/queimada, de acordo com a regra dos nove.
As demais faixas etárias, ou seja, entre 10 e 55 anos, apresentando 20% ou mais de área corporal lesada/queimada, de acordo com a regra dos nove.

Regra dos nove:

A assistência de enfermagem deve realizar cuidados bem específicos para este tipo de paciente, pois a patologia em si causa grandes mudanças vasculares e alterações no volume do líquido corporal do paciente, a pele lesada perde a capacidade de reter calor e de manter a temperatura corporal, grande risco de infecções e outras complicações.

Os cuidados incluem:

• Instalar O2 se necessário, sob cateter nasal, até 3 l/min, ou sob máscara.
• Verificar SSVV e instalar oxímetro de pulso
• Lavar as áreas com SF 0,9% e mantê-las cobertas com gaze ou compressa úmida
• Puncionar acesso venoso de grosso calibre e manter hidratação venosa conforme prescrição médica
• Manter o material de entubação de fácil acesso, assim como o respirador.
• Dar continuidade ao plano de cuidados traçado pelo enfermeiro responsável
• Fazer curativo diário mantendo rigorosa técnica asséptica
• Controlar diurese

Noções gerais de ventilação mecânica (vm)

Segundo Machado (2004) a ventilação mecânica é qualquer método de respiração que utiliza um aparelho mecânico para aumentar ou satisfazer completamente as necessidades respiratórias do paciente.
O ventilador pulmonar é definido como um dispositivo automático conectado às vias aéreas com o objetivo de aumentar ou prover a ventilação do paciente. É o método de substituição funcional mais utilizado em terapia intensiva.

Em linhas gerais é indicada em casos de:

• Insuficiência respiratória aguda sem doença subjacente.
• Doenças neuromusculares
• Edema pulmonar, pneumonia, asma.
• Depressão do centro respiratório.
• Falência respiratória.
• Traumatismos torácicos.

A VM pode ser do tipo: invasiva ou não-invasiva.
 As Indicações para Ventilação Mecânica Invasiva são:
• Pacientes que não são capazes de manter adequada ventilação alveolar e trocas gasosas
• Pacientes que não são capazes de proteger as vias aéreas (déficit de deglutição, tosse ineficaz, com dificuldade de eliminação de secreções)
• Pacientes com Falência Muscular respiratória
• Pacientes que falharam na adaptação da Ventilação Não-Invasiva.
• Pacientes com rebaixamento do nível de consciência.

Já a ventilação não – invasiva que se trata de um suporte ventilatório que usa Máscaras Nasais ou Faciais, não sendo necessária a intubação ou traqueostomia é indicada quando temos:
• Paciente colaborativo
• Paciente capaz de proteger as vias aéreas e eliminar secreções
• Capacidade de adaptação às máscaras nasal ou facial
• Pressão arterial controlada

Este tipo de ventilação é mais vantajoso que o modo invasivo por que:
• Melhora troca gasosa,
• Minimiza desconforto respiratório,
• Diminui necessidade de hospitalizações,
• Reduz riscos de infecções respiratórias,
• Reduzem as lesões de vias aéreas superiores,
• Reduz tempo de hospitalização,
• Reduz morbidade e mortalidade,
• Baixo custo de terapia,
• Fácil manuseio.

Temos três tipos principais de ventilação:
1. Ventilação Controlada
Neste modo de ventilação não há participação do paciente, o aparelho determina todas as fases da ventilação. A sensibilidade do aparelho está desligada porque o paciente não vai colaborar neste caso.

2. Ventilação Assistida
Neste modo de ventilação, o aparelho determina o início da inspiração por um critério de pressão ou fluxo, mas o ciclo só é iniciado com o esforço do paciente. (Sensibilidade predeterminada).

3. Ventilação assistido-controlada
Este modo permite um mecanismo duplo de disparo fornecendo maior segurança para o paciente, pois o ciclo controlado entra sempre que o paciente não disparar o ciclo assistido. Utilizam-se frequências respiratórias ligeiramente abaixo da frequência espontânea do paciente para que os ciclos controlados sejam a exceção.

Segundo Machado (2004) os cuidados de enfermagem relacionados com a ventilação são:


• Controlar a existência de conexão entre o ventilador e a rede de gás, bem como os pontos do circuito e tubo endotraqueal ou cânula de traqueostomia.

• Manter o carro de urgência e o material de oxigenação, próximos ao paciente em uso de ventilação.

• Cuidado ao mobilizar o paciente, não realizando manobras bruscas para evitar pinçamento do circuito e desconexões do ventilador o que causaria danos ao estado clínico do paciente.

• As traqueias do circuito devem estar livres de água ou qualquer outra substância para evitar infecções respiratórias.

• Observar se os parâmetros programados estão de acordo com os prescritos e condizentes com o quadro clínico do paciente.

• Estar atento aos alarmes sempre que ocorram. Manter ajustados os limites máximos e mínimos programados para os alarmes, observando com frequência os avisos ópticos e evitando confusão em face de indicadores simultâneos.

• Avaliar nível de consciência, estado de agitação e adaptação do paciente a ventilação mecânica. Verificar o uso de sedativos, relaxantes musculares, para conseguir uma adequada ventilação.

Ao avaliar o paciente entubado ou traqueostomizado devem ser feitas as anotações adequadas no prontuário incluindo:

• A localização do tubo ou cânula (oral, nasal) e o tipo (traqueostomia, cricotireoidostomia, etc.);

• O tempo de permanência;

• As complicações: locais da traqueostomia (hemorragia; enfisema subcutâneo ou de mediastino; pneumotórax, perfuração de traqueia, mediastino ou esôfago; lesão de corda vocal; aspiração do conteúdo gástrico; rotura de laringe;) e as tardias (estenose traqueal ou subglótica; aspiração; fístula traqueosofágica; mudança na voz; infecção; sangramento; traqueomalacia);

• As condições de permebilidade do tubo ou cânula (obstruída desposicionamento).
• A secreção: tipo (amarela, sanguinolenta, espessa, etc.) e quantidade (pequena média e grande);
• O tipo de fixação.

Autora: Carolina Cysne
Tutora em EAD – Portal Fonoaudiologia

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br

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sábado, 9 de março de 2013

Deglutição Atípica X Reabilitação Fonoaudiológica



A deglutição é o transporte do bolo alimentar ou de líquidos da cavidade oral para o estomago.

As Principais Fases da Deglutição São:

Fase Oral:

– inicia após a mastigação, quando o músculo milo-hioideo se contrae e dispara o processo de deglutição. Nessa fase ocorre o movimento ondulatório da língua. A pressão do bolo alimentar exercida nos pilares anteriores da faringe, na base da língua e palato mole (circunferência orofaríngea), determina a geração de impulsos nervosos que iniciam a ação reflexa da deglutição.

Fase Faringolaringea:

– trata-se de um estágio involuntário. Ocorre passagem do bolo alimentar da cavidade oral para a faringe. Ocorre alongamento da faringe e parada respiratória, fechamento das vias respiratórias e o bolo alimentar é conduzido para o esôfago.

Fase Esofágia – o bolo alimentar passa para o esôfago. A laringe volta à sua posição normal e reinicia-se a respiração normal.

Deglutição Atípica

É uma alteração na fase oral da denglutição, Uma das características observadas claramente na descrição do padrão da deglutição atípica, é o pressionamento da língua nos dentes incisivos centrais e laterais ( os dentes da frente) ocasionando muitas vezes alterações dos mesmos, levando ao aparecimento de diastemas (espaços entre os dentes), projeção dos dentes incisivos e mordida aberta.

Este tipo de alteração é mais favorável em crianças na fase de dentição mista, uma vez que nessa fase ocorre crescimento diferencial entre língua e cavidade oral, o que justifica a anteriorização da língua. (A língua atinge seu tamanho máximo aos 8 anos enquanto a mandíbula entre 8 e 12 anos).

Reabilitação Fonoaudiológica:

O fonoaudiólogo deve primeiramente procurar possíveis razões dessas alterações para que possamos tratar das causas e não da conseqüência pura e simples, que é a projeção de língua.

Na avaliação fonoaudiológica, devemos observar a forma da face, o tipo de arcada, o posicionamento da cabeça e do pescoço, a tonicidade da musculatura da língua e a função respiratória. Durante a avaliação, deve-se levar em conta os seguintes aspectos:

- A língua se adapta à forma;

- Outras funções interferem no seu posicionamento;

- A idade traz modificações.
O objetivo da terapia será reposicionar a língua no palato, tanto para postura quanto para a realização das funções orais.

É importante encaminhar o paciente primeiramente ao ortodontista, se tiver alterações oclusais, ou ao otorrinolaringologista em casos de alterações respiratórias.

Fonte:http://fonoclinica.net/
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Disartria


A Disartria é uma alteração na expressão verbal causada por uma alteração no controle muscular dos mecanismos da fala. Compreende as disfunções motoras de respiração, fonação, ressonância, articulação e prosódia.
Respiração: O controle deficiente da expiração e inspiração intereferirá na entonação, prejudicando a inteligibilidade da fala
Prosódia: Muitos disartricos tem uma entonação e prosódia distorcidas.
Fonação: A paralisia das pregas vocais resultará em um som fraco e abafado e fará com que o paciente se canse facilmente. O volume da voz airá após um certo perídodo da fala ou no final da oração.
Ressonância: Se há insuficiência palatal, a qualidade da voz terá baixa ressonância (hiponasalidade) ou muita ressonância (hipernasalidade).
Articulação: A redução da atividade neuromuscular da língua, lábios, palato mole e mandíbula produz alteração de fala.
A disartria pode ser causada por um processo traumatico craniocervical; tumores benignos ou malignos do cérebro, cerebelo ou tronco encefálico;  lesão vascular encefálica/ doenças infecciosas, metabólicas, tóxicas ou degenerativas do sistema nervosos ou do muscular.
O local da lesão pode ser o Sistema Nervosos Central e/ ou periférico.

Tipos de Disartrias

Disartria Flácida: Flacidez ou paralisia com diminuição dos reflexos de alongamento muscular;Alteração do movimento voluntário, automático e reflexo;Atrofia das fibras musculares (perda da massa muscular).

 Disartria Espástica: Presença da espasticidade associadas com outras características incluindo disfagia, labilidade emocional e fraqueza bulbar.

Disartria Atáxica: Os musculos afetados estão hipotônicos. Os movimentos são lentos. Com frequência se observa nistagmo e os movimentos oculares podem ser irregulares. Aspereza da voz e uma monotonia no tom com poucas variações de intensidade.

Disartria Hipocinética: Associada á doença de Parkinson, com característica principal a debilidade da voz, prosódia, inteligibilidade da fala e articulação com falhas.

Fonte: http://fonoclinica.net
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domingo, 3 de março de 2013

Saúde Vocal



É Preciso Ter Alguns Cuidados Vocais Essenciais:

Quando o operador de telemarketing, no decorrer de seu trabalho vocal percebe que há "alguma coisa errada" com a emissão de seu som, questiona-se sobre o que está acontecendo com sua "garganta" e o que pode estar prejudicando seu instrumento de trabalho.

Para quem utiliza a voz profissionalmente, é preciso ter alguns cuidados vocais essenciais, com isso é possível manter a integridade vocal. Vejamos alguns destes cuidados:

• Deve-se beber, em média 2 (dois) litros de água por dia, de preferência em temperatura ambiente.

• Durante a atividade vocal, deve-se beber alguns goles de água para umidificar a garganta.

A água deve estar em temperatura ambiente, para que não ocorra o choque térmico.

• Falar em ambientes ruidosos ou abertos leva o falante a intensificar a emissão vocal, pois há competição sonora.

Quando possível, deve-se evitar tais ambientes, mas no caso de profissionais que trabalham em tais condições a voz deve ser projetada na máscara, os sons articulados com precisão e a voz deve ser levemente agudizada.

• Evitar bebidas alcoólicas, pois o álcool tem um efeito anestésico, assim provoca a diminuição da sensibilidade, provoca na maioria das vezes um abuso vocal, lesando as pregas vocais.

• Tossir ou pigarrear excessivamente provoca um atrito intenso nas pregas vocais, podendo feri-las.

Como mecanismo de proteção há um aumento do muco para protegê-las do impacto, isso se torna um ciclo vicioso, pois a secreção atrapalha a emissão vocal, forçando o indivíduo a pigarrear novamente!

O melhor é controlar a vontade de pigarrear, aumentar a hidratação, fazer exercícios de vibração de língua.

Quando for imprescindível eliminar o pigarro, sugere-se a realização voluntária e precoce do fechamento glótico, como se estivesse realizando um esforço físico, seguido de uma liberação repentina do fluxo de ar.

• Não fumar, a fumaça irrita a mucosa da laringe, acumulando secreções nas pregas vocais e o ressecamento da mesma mucosa.

• Evitar o ar condicionado, pois provoca o ressecamento das mucosas, alterando a vibração das pregas vocais; se não for possível evitar, procure beber água durante todo o tempo que estiver exposto a ele.

• Evitar o consumo de leite, chocolate e seus derivados antes da intensa atividade vocal, pois esses alimentos aumentam a secreção de muco no trato vocal.

• Procure consumir alimentos fibrosos, como maçã, que é um adstringente, ou seja, agem limpando a boca e faringe.

• Procure ingerir sucos e frutas cítricas.

• Procure estar vestido (a) o mais confortável possível, para que o seu vestuário não atrapalhe o fluxo respiratório.

• Cantar ou falar abusivamente em período pré-menstrual não é aconselhável, pois nesse período várias regiões do corpo sofrem inchaço, inclusive as pregas vocais .

O uso de pílulas anticoncepcionais pode causar o mesmo efeito.

• Durante a fonação, mantenha a cabeça reta, uma postura ereta com os dois pés apoiados no chão, pois assim permite a passagem do ar sem dificuldades e o diafragma trabalha melhor.

• Articular bem as palavras, usando também expressões faciais para evitar o abuso vocal.

• Ataque vocal é o encontro das pregas vocais quando começamos a falar uma palavra ou frase.

Se o ataque vocal for brusco, o atrito entre as pregas vocais será muito forte, podendo causar inchaço e nódulos.

Assim, o mais aconselhável é o ataque vocal suave.

• Falar excessivamente durante quadros gripais ou crises alérgicas pode causar danos irreversíveis, pois os tecidos que revestem a laringe estão inchados e o atrito das pregas vocais durante a fala passa a ser uma forte agressão.

Deve-se falar o mínimo possível nessas ocasiões, e beber água em abundância.

• Falar muito após ingerir grandes quantidades de Aspirinas, calmantes ou diuréticos.

A Aspirina causa aumento da circulação sanguínea na periferia das pregas vocais.

Coma associação do atrito de uma prega contra a outra há um aumento da fragilidade capilar. Os diuréticos e calmantes ressecam as mucosas.

• Praticar exercícios físicos falando pode gerar sobrecarga, pois durante o esforço físico ocorre um aumento no fechamento das pregas vocais.

• Falar demasiadamente causa sobrecarga vocal. As pregas vocais são músculos como qualquer outro, e também sofrem fatiga.

• Se a disfonia (rouquidão) persistir por mais de 15 dias, procure um fonoaudiólogo.

O que mais afeta aqueles que utilizam a voz profissionalmente é a disfonia, que é conhecida popularmente como rouquidão.

Fonte:Texto Retirado:http://www.portaleducacao.com.br/
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sábado, 2 de março de 2013

ATM (Articulação Temporo-Mandibular)



Texto 01:http://www.sertho.com.br/

ATM é a abreviatura de "Articulação Temporomandibular". Essa articulação situa-se logo à frente do ouvido e é responsável pelos movimentos executados pela mandíbula.

Qual é a principal característica de um paciente que tem problemas de ATM?

O principal indicativo de urna alteração na ATM é o estalido (clique), normalmente acompanhado de dor que se manifesta na cabeça, face, pescoço, olhos e dentes.

A ausência de dor não é sinal de normalidade. O estalido (clique), por si só, já traduz problemas nas ATMs.

Quais as principais causas dos problemas de ATMs?

Toda e qualquer doença necessita de mais de um fator para a sua ocorrência.

O fator principal deve ser acompanhado dos fatores que contribuem, modificam ou perpetuam a doença.

No caso da disfunção das ATMs, acredita-se que o fator principal seja a maloclusão (relacionamento inadequado entre os dentes da maxila e mandíbula), sendo o "stress", os hábitos parafuncionais e algumas doenças sistêmicas ou hormonais capazes de contribuir, modificar ou perpetuar o seu aparecimento.

Contudo, sabe-se que a ordem dos fatores principais e secundários pode alterar-se, havendo diferentes pesos no julgamento de quem é o agente iniciador da disfunção.

Por que acontece o estalido (clique) nas ATMs?

Entre as faces articulares dos ossos que compõem as ATMs (osso temporal e côndilo da mandíbula), existe uma estrutura fibrocartilaginosa Chamada disco articular, cujas principais funções são amortecer e amoldar as superfícies ósseas incongruentes da articulação, evitando traumas e desgastes prematuros.

Quando o disco articular se desloca de sua posição fisiológica. acontece o estalido (clique), notado nos movimentos mandibulares, tais como: falar. mastigar. cantar, bocejar etc.,

Por que o problema de ATM pode causar dor de cabeça?

As dores de cabeça provenientes das disfunções de ATMs, em geral, não são propriamente de cabeça: são dores nos músculos que envolvem a cabeça.

Posições posturais viciosas, relacionamento dental inadequado, apertarmento e l ou ranger de dentes. associados ao "stress", normalmente culminam em quadros crônicos de dores nos músculos da face, da cabeça e do pescoço.

Por que o problema de ATM pode causar dor de ouvido?

A proximidade entre a ATM e o ouvido pode ocasionalmente confundir o paciente sobre o local de origem da dor.

Na realidade, a dor de ouvido é diferente da dor de ATM Como diagnóstico diferencial, as disfunções das ATMs não manifestam febre, não eliminam secreção pelos ouvidos e não são acompanhadas por quadros infecciosos das vias aéreas superiores.

Existe relação entre dentes e ATM?

Sim. O encaixe dental" (oclusão) é responsável pela posição do côndilo (cabeça da mandíbula) dentro da articulação.

Ocluir os dentes mais para a frente, para trás ou para os lados traz conseqüências para as ATMs.

O ideal é que a oclusão tenha um relacionamento adequado, para manter côndilo e disco articular harmônicos e bem posicionados entre si, a fim de que a articulação seja saudável.

Qual é o tratamento indicado?

Promover uma oclusão dentária que permita um bom relacionamento entre as estruturas da ATM e remover os fatores que possam estar associados ao problema.

Quais são as conseqüências do não-tratamento?

A disfunção Temporomandibular é uma doença que, depois de instalada, é quase sempre progressiva.

O que não se consegue determinar com exatidão é a sua velocidade de progressão e as suas conseqüências.

Portanto, o ideal é o tratamento precoce, que certamente proporciona melhores soluções e resultados.

Texto 02 Retirado:http://www.naiaodonto.com.br/

O Funcionamento dessa articulação tem relação direta com a oclusão (maneira como os dentes superiores e inferiores se encaixam).

Hábitos como ranger e apertar os dentes deixam os músculos responsáveis pelo fechamento da mandíbula muito contraídos, o que provoca um desequilíbrio nos músculos da face.

Estalos e dores são sinais de que a articulação já apresenta problemas.

Sintomas de problemas na ATM:

• Sensação de pressão ou peso na região dos ouvidos
• Dificuldade em abrir a boca, com dor ou desvio do queixo para um lado
• Dores de cabeça, na face ou no pescoço
• Dificuldade em mastigar alimentos (dor)
• Cansaço na face e no queixo ao acordar ou depois de falar muito
• Ruídos ou estalos na articulação ao abrir a boca ou mastigar os alimentos

Imagem:Net

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Doença de Alzheimer



A doença de Alzheimer é a mais freqüente doença neurodegenerativa na espécie humana.

Trata-se de uma doença que acarreta alterações do funcionamento cerebral, tais como a memória, linguagem, planejamento, habilidades visuais-espaciais e muitas vezes também do comportamento, levando a apatia, agitação, agressividade, delírios, entre outros.

Estas alterações limitam progressivamente a pessoa nas suas atividades da vida diária, sejam profissionais, sociais, de lazer ou mesmo domésticas e de autocuidado.

O quadro clínico descrito caracteriza o que em Medicina é denominada “demência”.

Há ainda muita falta de informação sobre a doença.

A doença de Alzheimer não é:

uma conseqüência do envelhecimento;

Endurecimento das artérias e das veias do cérebro;

Falta de oxigênio no cérebro;

Causada por estresse,

por trauma psicológico ou por depressão;

Retardo mental; Preguiça mental.

A doença de Alzheimer manifesta-se através de uma demência progressiva, isto é, que aumenta em sua gravidade com o tempo.

Os sintomas iniciam lentamente e se intensificam ao longo dos meses e anos subseqüentes.

Muitos sintomas não ocorrem no início, mas surgem ao longo da evolução da doença.

Sintomas da doença de Alzheimer

Na grande maioria dos casos o primeiro sintoma é a perda de memória para fatos recentes.

É importante salientar que esta perda de memória deve ser de intensidade suficiente para interferir com o desempenho do indivíduo em suas atividades diárias. Ou seja, uma perda de memória leve e ocasional não deve ser valorizada da mesma forma.

Perda progressiva da memória, principalmente para eventos recentes;

Dificuldade de linguagem, tanto para compreender quanto para expressar-se (ex., dificuldade para encontrar palavras);

Dificuldade para realizar tarefas habituais;

Dificuldade de planejamento;

Desorientação no tempo e no espaço;

Dificuldade de raciocínio, juízo e crítica;

Em fases mais avançadas, dificuldade para lembrar-se de familiares e de amigos e para reconhecê-los;

Depressão;
Apatia;
Ansiedade;
Agitação, inquietação, às vezes, agressividade; muitas vezes com piora no final do dia;
Problemas de sono: troca o dia pela noite;
Delírios (pensamentos anormais, idéias de ciúme, perseguição, roubo, etc.);
Alucinações (alterações do pensamento e dos sentidos, como ver coisas que não existem);

Prevenção Contra a Doença de Alzheimer:

Há medidas gerais que ajudam a preservar a saúde mental e que diminuem o risco de a pessoa ter doença de Alzheimer.

Atividade mental regular e diversificada;
Atividade física regular;
Boa alimentação;
Bom sono;
Lazer;

Evitar maus hábitos: não fumar, beber com moderação;
Cuidados com a saúde física geral: tomar os medicamentos corretamente, ir ao médico regularmente.

Quando Devo Procurar o Médico, ou levar Meu Familiar?

Os 10 sinais de alerta para doença de Alzheimer são:

Problema de memória que chega a afetar as atividades e o trabalho;

Dificuldade para realizar tarefas habituais;
Dificuldade para comunicar-se;
Desorientação quanto a datas e lugares
Diminuição da capacidade de juízo e de crítica;
Dificuldade de raciocínio;

Colocar coisas no lugar errado, muito freqüentemente;
Alterações freqüentes do humor e do comportamento;
Mudanças na personalidade;
Perda da iniciativa para fazer as coisas.

Diagnóstico da Doença de Alzheimer

Não há no momento, nenhum método que sozinho permita o diagnóstico de doença de Alzheimer com absoluta precisão.

No entanto, o diagnóstico ainda é feito pela identificação de quadro clínico característico e pela exclusão de outras causas de demência, por meio dos exames complementares (laboratoriais e de imagem).

É muito importante o diagnóstico ser feito o mais cedo possível, porque, nas fases iniciais da doença, o médico tem melhores condições de intervir em benefício da pessoa com doença de Alzheimer.

Estágios da Doença:

1) Inicial ou Doença de Alzheimer leve

A pessoa consegue viver de forma relativamente independente
A perda de memória é leve;
Raciocínio relativamente preservado.



2) Intermediário ou Doença moderada

Já há risco na vida independente e certo grau de supervisão é necessário;
Perda de memória moderada;
Prejuízo no raciocínio;
Dificuldade de orientação espacial e para a comunicação

3) Avançada

Incapacidade para a vida independente, sendo necessária supervisão contínua;
Impossibilidade de realizar tarefas cotidianas, de cuidar-se, não tendo mais condições para banho, alimentação etc;
Impossibilidade de comunicar-se adequadamente.

Tratamento:

O tratamento da doença de Alzheimer inclui tratamento medicamentoso e não farmacológico.

É importante ressaltar que estas medicações têm efeito sintomático e eficácia modesta, embora beneficiando uma parcela significativa dos pacientes, podendo ter diversos efeitos colaterais.

O tratamento não medicamentoso da doença de Alzheimer é dirigido não apenas ao paciente, como também aos seus familiares e cuidadores.

Orientações sobre a natureza e a evolução da doença, sobre como lidar com eventuais comportamentos inadequados ou mesmo agressivos, além de adaptações e modificações necessárias no ambiente, e programas de atividades específicas para os pacientes, são exemplos de tais medidas.

A participação de outros profissionais de saúde, particularmente aqueles que trabalham no campo da reabilitação, como fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, além de profissionais de enfermagem, é de grande importância.

As Metas do Tratamento São:

Melhorar a memória e as outras funções mentais;
Controlar os transtornos de comportamento;
Retardar a progressão da doença;
Melhorar a qualidade de vida da pessoa doente;
Melhorar a qualidade de vida dos familiares e dos cuidadores;


Júlio Sérgio Pedro da Silva
Médico Neurologista


Fonte:Texto Retirado:http://www.jardimresidence.com.br/
Imagem:Net

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Fonoaudiologia x Prática x Serviços



De acordo com este site abaixo descrito vejamos em que a fonoaudiologia pode atuar.

Em nossa clínica de fonoaudióloga trabalhamos com prevenção, avaliação e reabilitação em pacientes de todas as idades, nas seguintes áreas:

Linguagem Oral e Escrita

- Linguagem Oral

- atrasos na aquisição e no desenvolvimento da linguagem (demorar para falar) e dificuldades na fala (falar errado, língua “presa”, dificuldades na produção dos sons, falar e não ser entendido);

- Linguagem Escrita

- dificuldades de leitura (leitura silabada, imprecisa e lenta, não compreender o que leu) e de escrita (trocas de letras, problemas de ortografia e de pontuação, inabilidade em escrever textos e de se expressar por meio da escrita).

Motricidade Orofacial

- problemas com a musculatura orofacial e suas funções (respiração, sucção, deglutição, mastigação), trabalho em parceria com a ortodontia fazendo uso de exercícios miofuncionais e eliminação de hábitos orais viciosos (ex.: chupeta, chupar dedo etc.).

Tratamento da Dislexia

- transtorno de base neurológica, frequentemente hereditário, que se caracteriza pela dificuldade no processamento da leitura e da escrita.

Processamento Auditivo

- alteração na maneira como o sistema auditivo periférico e central recebe, analisa e organiza os sons verbais e não-verbais que ouve (alterações de memória, de atenção, de compreensão e de discriminação auditiva);

Dificuldades de Aprendizagem - dificuldades em se alfabetizar, no cálculo e no raciocínio lógico-matemático, no processamento da leitura e da escrita, na consciência fonológica (decomposição das letras das palavras em sons), nas habilidades de atenção e de memória.

Quem é o Fonoaudiólogo ?

É um profissional da saúde, com graduação plena em fonoaudiologia, que atua em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológicas nas áreas da comunicação oral e escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e da voz (lei 6965/81).

Segundo o Conselho Federal de Fonoaudiologia: “O fonoaudiólogo é um profissional da saúde, de atuação autônoma e independente, que exerce suas funções nos setores público e privado.

É responsável por promoção da saúde, avaliação e diagnóstico, orientação, terapia (habilitação/reabilitação), monitoramento e aperfeiçoamento de aspectos fonoaudiológicos envolvidos na função auditiva periférica e central, na função vestibular, na linguagem oral e escrita, na articulação da fala, na voz, na fluência, no sistema miofuncional orofacial e cervical e na deglutição.

Exerce também atividades de ensino, pesquisa e administrativas”.

A entrevista inicial ou anamnese é o primeiro procedimento de diagnóstico.

Nesse contato inicial buscam-se conhecer o paciente e sua família, os aspectos significativos de sua história de vida, sua queixa, suas dúvidas e angústias.

Uma escuta atenta e sensível é fundamental para nortear o trabalho do fonoaudiólogo.

A avaliação fonoaudiológica detalhada e precisa é o segundo procedimento de diagnóstico.

Através da avaliação é possível fazer um levantamento cuidadoso e conhecer as dificuldades e as potencialidades do paciente.

A terapia fonoaudiológica tem seu início logo após a conclusão diagnóstica.

O processo terapêutico busca habilitar o paciente nas áreas que se encontram prejudicadas.

As intervenções terapêuticas mais comuns na infância e na adolescência são:

Terapia de Fala:

- promover a superação das alterações na produção dos sons da fala (dificuldades na fala - desvios fonéticos e fonológicos) e de fluência (disfluências e gagueira).

Terapia de Linguagem Oral e Escrita: promover a superação das alterações na expressão e/ou recepção da linguagem oral.

Promover a superação das alterações na expressão e/ou recepção da linguagem escrita (dificuldades em leitura e escrita, dificuldades de aprendizagem e dificuldades escolares).

Tratamento da Dislexia:

- promover a melhora no processamento da leitura e da escrita buscando uma boa escolaridade e um bom desempenho profissional.

Terapia do Processamento Auditivo:

- promover a superação das alterações no processamento das informações auditivas recebidas.

Terapia de Motricidade Orofacial:

- promover a superação das alterações nas funções da respiração, deglutição e mastigação e da motricidade orofacial.

Terapia de Voz:

-promover a superação das alterações de voz (disfonias).

Orientação aos Pais:

A família é uma grande aliada no trabalho fonoaudiológico.

A comunicação entre o profissional e a família deve ser estabelecida desde o primeiro contato e fortalecida durante todo o processo terapêutico até a sua finalização.

Orientação à Escola:

Quando a dificuldade do paciente envolve questões do âmbito escolar, é mantido um contato frequente com os educadores de sua escola.

Comunicação com outros profissionais envolvidos:

Na medida em que o atendimento fonoaudiológico implique em um trabalho conjunto, o intercâmbio com os outros profissionais é sempre importante. 



Obs: Saiba mais sobre estes assuntos em nosso Blog 

Fonte:Texto Retirado e Direito Autorais:

http://www.fonologica.com.br/fonoaudiologia.html
Fonte Imagem:Net

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Fonoaudiologia e Home Care



Se buscarmos o que significa Home Care descobriremos que a palavra é de origem inglesa.

A palavra "Home" significa "lar", e a palavra "Care" traduz-se por "cuidados".

Portanto, Home Care tem o significado literal de "cuidados no lar".

Quando um membro da família fica doente, a ponto de ficar dependente de cuidados e apoio de terceiros, independente de seu quadro patológico, uma das partes mais graves na realidade do lar é a adaptação da família e do próprio paciente em estabelecer a situação de dependencia e a interrupção "parcial" ou completa de suas atividades anteriores.

Por mais que a família diga não se importar em cuidar daquele tão amado parente, o paciente continua a se sentir um peso.

E por mais que a família não reclame, muitas vezes é visível seu estado de esgotamento físico e/ou mental.

A Fonoaudiologia em Home Care é a atuação fonoaudiológica realizada em domicílio, à pacientes com limitações funcionais importantes, buscando manter o seu estado de saúde e/ou minimizar os efeitos causados pela doença, contribuindo dessa forma, para a melhora da sua qualidade de vida e de seus familiares.

O ambiente familiar reúne as condições físicas, afetivas e sociais que são de extrema importância para a recuperação do paciente.

Os cuidados no domicílio têm como principal característica a Humanização do Atendimento ao Paciente.

População alvo:
-atendimento infantil, adulto e idoso.

-Pacientes acamados e/ou debilitados;

-Pacientes sindrômicos;

-Portadores de paralisia cerebral;

-Pacientes pós AVC (acidente vascular cerebral);

-Idosos em geral;

-Pacientes cuja patologia ou condições físicas os impeçam de deslocar-se até o atendimento clínico especializado;

-Pacientes clinicamente estáveis que não mais necessitam dos serviços oferecidos pelos hospitais e que necessitem dar continuidade ao tratamento fonoaudiológico;

Objetivos:
-Atender ao paciente de forma personalizada;

-Inserir o processo fonoaudiológico à dinâmica de vida do paciente e de seus familiares;

-Diminuir risco de internações ou reinternações hospitalares;

-Evitar exposição aos riscos do ambiente hospitalar (infecção, depressão, etc);

-Melhorar a sua qualidade de vida e dos seus familiares.

Atuação Fonoaudiológica:

-Atendimento as disfagias em geral:

*Mecânicas (decorrentes de alterações orgânicas no trato digestivo);

*nerogênicas (decorrentes de alterações neurológicas);

-Estimulação do sistema sensório-motor-oral:

*hiper ou hipotonia de órgãos fonoarticulatórios,

*paralisia facial,

*alteração de funções estomatognáticas (respiração oral,
deglutição atípica, mastigação ineficiente);


-Avaliação e Terapia de linguagem:

-Terapia para afasias, atraso e/ou alterações de linguagem;

-Avaliação e Terapia voz:

*disfonias orgânicas, organo-funcionais e funcionais;

-Avaliação e Terapia articulação:
*disartrias,

*distúrbios articulatórios;

-Acompanhamento de alterações da audição e processo de adaptação de Próteses auditivas.

Etapas do processo terapêutico:

O Atendimento fonoaudiológico deve constar das seguintes etapas:

*Primeiro contato: anamnese (conhecimento do caso,
conhecimento das possibilidades domiciliares e familiares);

*Avaliação do paciente;

*Elaboração do Plano terapêutico;

*Estabelecimento do contrato de prestação de serviço que inclui preço, horários de atendimento, e previsão de alta;

devem ser estabelecidos de uma , duas ou até tres sessões de terapia por semana, de acordo com a patologia, com duração de 1 (uma) hora cada.

*Tratamento/ (re) habilitação.

Postado Por Selene

Texto Retirado:http://fonoaudialogando.blogspot.com.br/2010/10/fonoaudiologia-e-home-care.html

Imagem:Net

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Desenvolvimento Tardio da Fala e da Linguagem



Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte

Seu filho já tem dois anos e ainda não fala?

Diz umas poucas palavras, mas você acredita que ele esteja atrasado em relação às outras crianças da mesma idade?

O que fazer? Procurar orientação especializada ou simplesmente aguardar?

Saber o que é normal e o que não é normal no desenvolvimento da fala e da linguagem pode ajudá-lo a entender se há motivo para preocupação ou se seu filho apresenta um desenvolvimento adequado.

Neste sentido, é importante conversar sobre o desenvolvimento da fala e da linguagem com um profissional especializado.

Alguns indicadores do desenvolvimento da Fala e da Linguagem:

Até 1 ano:

Nos primeiros 6 meses o bebê emite vocalizações e sons guturais.
Dos 6 aos 8 meses o bebê apresenta balbucio repetitivo e a imitação da entonação.

Em torno dos 12 meses iniciam-se as primeiras verbalizações com significado.

Com 1 ano:

A criança conhece seu nome; Diz 2 a 3 palavras além de “mama” e “papa”; Imita palavras familiares; Compreende ordens simples; Reconhece as palavras como símbolos para objetos.

Entre 1 e 2 anos:

Aos 18 meses a criança pode apresentar um vocabulário com 50 palavras. Entre 18 e 24 meses seu vocabulário se amplia e se aproxima de 200 palavras.

Compreende a palavra “não”; Combina duas palavras; Reproduz o som de animais conhecidos; Aponta figuras de um livro quando nomeadas; Segue comandos simples.

Entre 2 e 3 anos:

Usa sentenças curtas, de 3 a 4 vocábulos; nomeia figuras e objetos comuns; Identifica partes do corpo; Apresenta um vocabulário de 450 palavras; Combina nomes e verbos; Conversa com outras crianças assim como com adultos; Aprecia ouvir a mesma história várias vezes.

Entre 3 e 4 anos:

Nessa fase a criança possui um vocabulário de aproximadamente 1.000 palavras; já compreende ordens mais longas, conversas, histórias e músicas; sua fala é mais fácil de ser compreendida por pessoas de fora de sua convivência; se comunica por sentenças simples de 4 a 5 palavras; relata experiências pessoais, ainda sem muitos detalhes.

Entre 4 e 5 anos:

Seu vocabulário aumenta para 1.500 palavras; compreende questões mais complexas; consegue usar o tempo verbal no passado; é capaz de definir algumas palavras; sabe listar ítens que pertençam a mesma categoria, tais como animais, carros etc; explica como realizar algumas atividades, tais como pintar.

Entre 5 e 6 anos:

A criança nessa idade apresenta as habilidades de linguagem bem desenvolvidas; aprende palavras mais especializadas de seu centro de interesse; expande sua habilidade em compreender fenômenos explicados verbalmente; pronuncia todos os sons da língua com clareza; elabora sentenças mais complexas e gramaticalmente corretas; apresenta um bom vocabulário que está em contínuo crescimento; é capaz de iniciar conversação e sabe esperar sua vez de falar quando em grupo.

Distinção entre Fala e Linguagem

A fala é a expressão verbal da linguagem e envolve a articulação dos sons para a produção de palavras.

A linguagem é muito mais ampla e se refere a todo o sistema de expressão e recepção da informação. Consiste em compreender e ser compreendido por meio da comunicação verbal, não verbal e escrita.

Apesar dos problemas de fala e de linguagem serem diferentes, com freqüência eles se superpõem.

Uma criança com dificuldades de linguagem pode pronunciar as palavras corretamente, mas não ser capaz de unir mais de duas palavras.

Por outro lado, talvez seja difícil compreender a fala de uma outra criança, apesar dela utilizar palavras e frases para expressar suas ideias.

É possível ainda encontrar uma terceira criança que fale corretamente, mas tenha dificuldades para seguir instruções.

Desvios na Fala e na Linguagem – alguns sinais

O bebê que não responde aos sons e que não vocaliza é motivo de inquietação.

Entre os 12 e os 24 meses de idade, requer atenção a criança que tem os seguintes comportamentos:

-não utiliza gestos, como apontar ou saudar com as mãos aos 12 meses;

-prefere se comunicar através de gestos em vez de vocalizar aos 18 meses;

-apresenta problemas para imitar sons aos 18 meses.


Solicite uma avaliação ao fonoaudiólogo se seu filho tem 2 anos apresenta as seguintes características:

-só pode imitar a fala ou as ações e não pronuncia palavras ou frases de forma espontânea;

-só emite alguns sons ou diz algumas palavras de forma repetitiva e não pode utilizar a linguagem oral para se comunicar além de suas necessidades imediatas;

- não consegue seguir instruções;

-tem um tom de voz fora do comum (muito agudizada, nasalizada ou agravada);

-dificuldade em compreender o que a criança diz maior que a esperada para a sua idade.

Causas dos atrasos na Fala e na Linguagem

Os atrasos no desenvolvimento da fala e da linguagem podem ser atribuídos a muitas causas:

Orgânicas e/ou corticais: alterações nos órgãos fonadores, da audição e no processamento da linguagem no córtex cerebral;

Cognitivas: dificuldades intelectuais que podem dificultar a comunicação oral;

Psicológicas: problemas emocionais não favorecem o desenvolvimento da linguagem;

Sócio-culturais: ambiente pouco estimulante e sem bons exemplos de fala.

Avaliação Fonoaudiológica

Ao realizar uma avaliação, o fonoaudiólogo observará as habilidades de fala e de linguagem de seu filho dentro de um contexto do desenvolvimento global.

O fonoaudiólogo utilizará provas e escalas, assim como os seus conhecimentos sobre as alterações no desenvolvimento da fala e da linguagem apresentados pela criança, tais como:

- o que seu filho compreende (denominado “linguagem receptiva”);

-o que seu filho consegue expressar (denominado “linguagem expressiva”);

- se seu filho tenta se comunicar de outras maneiras, como apontar, mover a cabeça, realizar gestos, etc;

- a motricidade orofacial de seu filho (de que maneira os órgãos orofaciais funcionam para falar, respirar, mastigar e engolir).

Se o fonoaudiólogo determinar que seu filho necessita de terapia, sua participação será muito importante.

Você pode ser convidado a observar as sessões de terapia e a aprender de que maneira pode trabalhar com seu filho em casa para melhorar suas habilidades de fala e linguagem.

É possível ainda que o resultado da avaliação fonoaudiológica da fala e da linguagem simplesmente indique que suas expectativas são demasiado elevadas.

Uma orientação sobre as etapas do desenvolvimento da fala e da linguagem podem ajudá-lo a ver seu filho de forma mais realista.

O que os pais podem fazer

O desenvolvimento da fala se deve tanto às características naturais como à estimulação recebida.

A conformação genética de uma criança determinará, em parte, sua inteligência e seu desenvolvimento da fala e da linguagem.

No entanto, uma grande parte depende do ambiente onde vive a criança.

Ela recebe a estimulação adequada em sua casa ou na creche?

Existem oportunidades de participação ou de intercambio de comunicação?

Quando você compreende melhor as dificuldades de seu filho, pode aprender muitas maneiras de estimulá-lo.

Algumas sugestões para por em prática:

- Passe muito tempo se comunicando com seu filho.
-Leia para ele.
-Aproveite as situações do dia a dia.

Lembre-se:

Quando existem problemas de fala, de linguagem, de audição ou de desenvolvimento, a melhor maneira de ajudar seu filho é reconhecer e tratar estas dificuldades precocemente.

Com a terapia adequada, no momento indicado, seu filho poderá se comunicar melhor com você e com as outras pessoas com as quais convive.

Atenção: Os documentos eletrônicos aqui publicados são propriedade intelectual de Lilian Kotujansky Forte e de Cecília Schapiro Bursztyn ou de outros contribuintes individuais para o site.

Você pode se referir às informações e citações dos artigos deste site, desde que inclua as referências e o link que permitam ao leitor de seu artigo localizar a obra original aqui.

Fonte:
Texto Retirado e Direitos Autorais:http://www.fonologica.com.br/

Imagem:Net

ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA HOSPITALAR


O principal objetivo da Fonoaudiologia Hospitalar
é apoiar o diagnóstico do médico no que diz respeito a informações precisas sobre a aquisição e desenvolvimento dos padrões de articulação, fluência, linguagem (oral e escrita), voz e audição.

Objetivos específicos:
O Programa de atuação Fonoaudiológica Hospitalar tem a finalidade de:

-->Promover saúde fonoaudiológica:

Prevenir e eliminar fatores que interfiram na aquisição e desenvolvimento da comunicação, na suposição de que essas alterações possam se desenvolver em estágios progressivos de severidade;

-->Atendimento e encaminhamento precoces:

Diagnóstico, intervenção e tratamento precoces bem como desenvolver Programas de orientação, incentivo e conscientização da importância do atendimento precoce;

-->Proporcionar a máxima competência comunicativa para o portador de patologias fonoaudiológicas (tratamento especializado para diversas patologias);

-->Participação em equipe multiprofissional:
Assessoria fonoaudiológica, apoio ao diagnóstico médico, discussão de casos;

Os atendimentos podem ser divididos em setores a seguir:

1) Atendimento no leito:

Serão atendidos os Setores de Geriatria, Pediatria, Oncologia, Cabeça e pescoço, UTIs, Neurologia, etc):

-->Tem por objetivo auxiliar o atendimento de pacientes hospitalizados, contribuindo para a melhora do quadro clínico, diminuição dos riscos de seqüelas e reinternações, no que se refere à:

*Avaliação e intervenção dos casos de disfagia, refluxo gastro-esofágico, suporte nos casos de necessidade do uso de sondas e alta da alimentação por gavagem;

*Avaliação e intervenção terapêutica de linguagem: casos de afasia pós AVC e alterações da articulação, voz e audição;

*Encaminhamentos dos casos que necessitem de exames especializados;

2) Neonatologia:

Programa específico para recém-nascidos (RN): RN de risco, RN com alteração de Sistema Sensório-motor oral e funções neuro-vegetativas.

-->A atuação em berçário de alto-risco tem como objetivos:

-Promover a maturação das estruturas oro-faciais: adequação do sistema sensório-motor-oral e função de alimentação;

-Habilitar o bebê a se alimentar por via oral;

-Melhorar condições clínicas contribuindo para o ganho de peso e desmame da sonda;

-Favorecer a alta hospitalar;

-Favorecer o desenvolvimento futuro de fala, linguagem e audição;

-Prevenir, detectar e minimizar as alterações neuro-psico-motoras;

-Por meio de: Estimulação de sucção nutritiva e não-nutritiva;
-Apoio familiar:

-->Programas de incentivo ao aleitamento materno e orientação quanto à alimentação, desenvolvimento de linguagem e audição;
-Triagem auditiva Neonatal;

-->População alvo:

- Recém nascidos pré-termo;

- Bebês com refluxo gastro-esofágico;

- Bebês fissurados;

- Bebês Sindrômicos e malformações em geral;

- Bebês que apresentem comprometimento na alimentação independente;


3) Atendimento Ambulatorial:

Objetiva o atendimento clínico específico das alterações de linguagem, voz, sistema sensório-motor-oral, articulação e fluência, por meio de:

-Realização de triagens de todos os casos;
-Encaminhamento dos casos para clínicas e/ou ambulatórios de especialidades;

-Programas de orientação quando a terapia não for indicada de imediato;

-Intervenção imediata através de terapias aos portadores de patologias instaladas, de forma individual e/ou em grupo;

População alvo: bebês, crianças, adultos e idosos.

Patologias afins:

-Alterações de voz;

-Alterações na fluência;

-Alterações de linguagem;

-Alterações neurológicas;

-Alterações de aprendizagem;

-Deficiências auditivas;

-Deficiência mental;

-Paralisias cerebrais;

-Síndromes e malformações;

-Disfagias mecânicas e neurogênicas;

-Paralisia facial;

-Laringectomias (parcial e total)

4) Atendimento audiológico:

Objetiva a avaliação, diagnóstico e tratamento de alterações da função auditiva através de:

-Audiometria;
-Imitanciometria;
-Emissões otoacústicas;
-Teste e indicação de prótese auditiva;
-Reabilitação;

-Avaliação e terapia de Processamento auditivo central;
-Programa de conscientização da importância da audição e da deficiência auditiva.

O trabalho do fonoaudiólogo e hospitais tem por finalidade acompanhar o paciente e distintas áreas, fazendo parte do corpo clínico.

5) Setor de Neurologia:

O fonoaudiólogo avalia o paciente que teve como conseqüência de embolias, enfartes, tromboses, aneurismas, tumores, ferimentos por quedas ou armas de fogo, afasia, etc.

Em seguida, o terapeuta traça o tratamento planejado de acordo com o nível de instrução do paciente, suas preferências pessoais e grau de perda verificado.

Orienta os familiares quanto se pode ajudar, estimular e incentivar o afásico, ao sair do hospital.

Em caso de paralisia facial ideopática (quando há compressão do nervo) há indicação da intervenção cirúrgica e atuação fonoaudiológica.

6) Setor de Otorrinolaringologia:

O fonoaudiólogo poderá acompanhar os pacientes nas diferentes intervenções na área de :

-patologia vocal/disfonias (nódulos, pólipos, carcinomas, laringectomias..),

-disfagias (alterações no processo de deglutição)
-alterações auditivas (má formação do aparelho auditivo, implantes cocleares, protetização, etc...).

Orientando o paciente e familiares, condutas facilitadoras para a recuperação e posterior tratamento fonoaudiológico.

7) Setor de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial:

A cirurgia ortognática corrige as desproporções maxilomandibulares e, associada à ortodontia corrige as posições dentárias em fase pré e pós-cirúrgica.

A fonoaudiologia atua então na reeducação da forma, restabelecendo as funções estomatognáticas.

Postado por Selene

Fonte:http://fonoaudialogando.blogspot.com.br/

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