Inicialmente usado para avaliar o nível de consciência depois de trauma encefálico, a escala é atualmente aplicada a diferentes situações.
A ESCALA
Glasgow Coma Scale (GCS), conhecida em português como escala de Glasgow, é uma escala neurológica que permite medir/avaliar o nível de consciência de uma pessoa que tenha sofrido um traumatismo crânio-encefálico.
É usada durante as primeiras 24 horas posteriores ao trauma e avalia três parâmetros: a abertura ocular, a resposta motora e a resposta verbal.
O traumatismo crânio-encefálico (TCE) ocorre na sequência de uma pancada exercida no crânio e pode causar diversas lesões.
Os seus sintomas mais frequentes são a dor de cabeça, a sonolência, as náuseas e as convulsões.
Consoante à resposta do paciente, o profissional médico ou enfermeiro atribui um valor a cada parâmetro.
A soma dos três valores constitui o resultado final da escala de Glasgow. Analisando a forma como o paciente abre os olhos, a pontuação pode ir de 1 (se o paciente não responder) até 4 (se a abertura ocular ocorrer de forma espontânea).
No caso da resposta verbal, os valores começam em 1 (quando não há qualquer resposta) e vão até 5 (resposta orientada).
Por fim, relativamente à resposta motora, a escala contempla valores de 1 (ausência de resposta) a 6 (quando a pessoa reage às ordens expressadas pela voz).
No que diz respeito aos valores, o valor mais baixo que se pode obter com a escala de Glasgow é de 3 pontos, ao passo que o valor mais alto é de 15 pontos.
O paciente que obtenha menor pontuação é quem sofre de danos crânio-encefálicos mais graves. Consoante o resultado da escala de Glasgow, compete ao médico prescrever o tratamento a seguir.
HISTÓRIA
A escala de coma de Glasgow foi publicada oficialmente em 1974 por Graham Teasdale e Bryan J. Jennett, professores de neurologia na University of Glasgow, na revista Lancet, como uma forma de se avaliar a profundidade e duração clínica de inconsciência e coma.
Em 1970, o National Institutes of Health, Public Health Service, U.S. Department of Health and Human Services, financiou dois estudos internacionais paralelos.
Enquanto um estudou o estado de coma de pacientes com traumatismos cranianos severos, e o segundo focalizou o prognóstico médico do coma.
Os pesquisadores desses estudos desenvolveram então o “Índice de coma”, que posteriormente transformou-se na escala de coma de Glasgow, à medida que os dados estatísticos aplicados afinaram o sistema de pontuação, tendo então o número 1 como a pontuação mínima e, depois, uma escala ordinal foi aplicada para observar tendências.
A escala de coma de Glasgow que inicialmente fora desenvolvida para ser utilizada como um facilitador, ou melhor, instrumento de pesquisa para estudar o nível de consciência de pacientes com trauma craniano grave e, de forma incisiva, mensurar a função em pacientes comatosos, dificuldade da definição da extensão da lesão cerebral.
Fonte e Imagem:http://aenfermagem.com.br/
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