Disfônia é uma alteração na produção vocal.
Ela pode ocorrer por diversas causas, entre elas esforço intenso na produção da voz que acaba por prejudicar o sistema fonador, em especial as cordas vocais.
A principal característica é a rouquidão que pode vir acompanhada de dor, fisgadas, ardência, tosses, pigarros entre outros sintomas.
A disfônia é um indício de que existe algo que não esta indo bem na sua produção vocal, podendo ser por incoordenação da respiração com a fala, falta de hidratação suficiente para as cordas vocais se manterem saudáveis, alergias que podem estar comprometendo seu sistemas fonador, inflamações, lesões na laringe e / ou mau hábitos vocais.
A disfônia que tem como causa o mau uso da voz é chamada de disfônia funcional, o sistema fonador esta íntegro, mas devido ao uso inadequado, as cordas vocais começam a se sobrecarregar acarretando alterações na sua produção.
Já a disfônia que tem uma duração maior e se apresenta como sintoma de uma lesão na laringe é denominada disfônia orgânica.
Uma disfônia por mais de 15 dias já é um alerta, pois ela já pode ser o sintoma de uma lesão mais grave nas cordas vocais, tais como: nódulos, pólipos, fendas vocais, edemas ou paralisias.
Em todos os casos se faz necessário procurar um Otorrinolaringologista ou um Fonoaudiólogo que são os profissionais que melhor vão lhe orientar.
É de extrema importância para aqueles que utilizam a voz profissionalmente incluir consultas com Otorrinos e Fonoaudiólogos na sua rotina, pois já são pessoas que se encontram no grupo de risco para possíveis complicações futuras caso não tenham um bom acompanhamento e preparação vocal.
Para se evitar as disfônias se faz necessário cuidar da saúde vocal e isso se aplica a todos nós profissionais ou não da voz.
As Orientações de Higiene Vocal são ações que agem de forma preventiva, nos ajudando a conhecer e evitar todos os agentes causadores de problemas vocais.
Segue aqui algumas dicas de Higiene Vocal:
(BEHLAU, PONTES, 2001):
1) Hidratação adequada, principalmente na exposição ao ar condicionado.
Acredita-se que cerca de 2 litros de água por dia sejam suficientes para uma boa hidratação.
Água gelada pode provocar edema vocal, por isso, deve ser evitada.
2) Ter alimentação saudável, evitando o consumo excessivo de café e de alimentos muito condimentados ou hábitos relacionados a refluxo gastroesofágico.
3) Evitar tabagismo, etilismo, exposição a produtos químicos
tóxicos, poluição, fatores irritativos à mucosa do trato vocal.
4) Evitar roupas apertadas na cintura e no colarinho, pois tais
condutas dificultam aporte respiratório adequado à fonação.
5) Evitar abusos vocais, como pigarrear constantemente, gritar
e sussurrar.
O ato de pigarrear ou “raspar a garganta”, sinal de
hidratação vocal insuficiente, exige uma forte adução das pregas vocais,
assim como o grito.
Essa maior adução representa agressão para as pregas vocais e pode contribuir para o aparecimento de outras alterações.
6) A utilização de aparelhos de amplificação vocal como microfones e apitos pode-se fazer necessária em casos de uso de elevada intensidade vocal.
Reduzir a intensidade vocal e mantê-la a um nível moderado em todas as situações de comunicação também contribui para diminuição da demanda vocal .
7) O falar sussurrado também deve ser evitado. Nessa situação,
ocorre bloqueio da vibração livre das pregas vocais, proporcionando um
esforço maior que o necessário para produção natural da voz
8) Procurar manter postura corporal adequada ao falar.
Manter-se ereto, baseando-se um eixo vertical único pelo alinhamento da coluna contribui para movimentação adequada e harmoniosa dos músculos envolvidos na produção vocal, evitando zonas específicas de tensão.
Assim, desvios de postura como falar voltado para a lousa, cabeça elevada ou inclinada para os lados, tensão de face com travamento articulatório, compressão dos músculos respiratórios, ombros erguidos ou rodados para frente devem ser evitados pelos professores.
9) Realizar repouso corporal e vocal adequados.
A fadiga vocal
por uso excessivo ou intenso pode gerar cansaço corporal global
importante. Assim, adequadas horas de sono e diminuição do uso da voz
em outras situações de comunicação, principalmente ao telefone, são
medidas que contribuem para o repouso muscular.
10) Evitar a auto-medicação.
Diversos medicamentos, quando
administrados incorretamente, podem comprometer a produção vocal.
Alguns tratamentos sem comprovação científica fazem parte da cultura popular para a melhora da disfônia.
Os mais importantes são: chá de alho, gengibre moído, vinagre com sal, gema de ovo com conhaque,
chá de romã ou de cravo, refrigerante com azeite, e gargarejos com uísque.
Tais soluções não são indicadas.
Dúvidas? Procure um Fonoaudiólogo. Nós podemos lhe ajudar!
Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
Homepage: http:// fonoaudiorj.wix.com/ fonoaudiologia
Fonte:http:// fonoaudiologarj.blogspot.co m.br/
Imagem:Net
Ela pode ocorrer por diversas causas, entre elas esforço intenso na produção da voz que acaba por prejudicar o sistema fonador, em especial as cordas vocais.
A principal característica é a rouquidão que pode vir acompanhada de dor, fisgadas, ardência, tosses, pigarros entre outros sintomas.
A disfônia é um indício de que existe algo que não esta indo bem na sua produção vocal, podendo ser por incoordenação da respiração com a fala, falta de hidratação suficiente para as cordas vocais se manterem saudáveis, alergias que podem estar comprometendo seu sistemas fonador, inflamações, lesões na laringe e / ou mau hábitos vocais.
A disfônia que tem como causa o mau uso da voz é chamada de disfônia funcional, o sistema fonador esta íntegro, mas devido ao uso inadequado, as cordas vocais começam a se sobrecarregar acarretando alterações na sua produção.
Já a disfônia que tem uma duração maior e se apresenta como sintoma de uma lesão na laringe é denominada disfônia orgânica.
Uma disfônia por mais de 15 dias já é um alerta, pois ela já pode ser o sintoma de uma lesão mais grave nas cordas vocais, tais como: nódulos, pólipos, fendas vocais, edemas ou paralisias.
Em todos os casos se faz necessário procurar um Otorrinolaringologista ou um Fonoaudiólogo que são os profissionais que melhor vão lhe orientar.
É de extrema importância para aqueles que utilizam a voz profissionalmente incluir consultas com Otorrinos e Fonoaudiólogos na sua rotina, pois já são pessoas que se encontram no grupo de risco para possíveis complicações futuras caso não tenham um bom acompanhamento e preparação vocal.
Para se evitar as disfônias se faz necessário cuidar da saúde vocal e isso se aplica a todos nós profissionais ou não da voz.
As Orientações de Higiene Vocal são ações que agem de forma preventiva, nos ajudando a conhecer e evitar todos os agentes causadores de problemas vocais.
Segue aqui algumas dicas de Higiene Vocal:
(BEHLAU, PONTES, 2001):
1) Hidratação adequada, principalmente na exposição ao ar condicionado.
Acredita-se que cerca de 2 litros de água por dia sejam suficientes para uma boa hidratação.
Água gelada pode provocar edema vocal, por isso, deve ser evitada.
2) Ter alimentação saudável, evitando o consumo excessivo de café e de alimentos muito condimentados ou hábitos relacionados a refluxo gastroesofágico.
3) Evitar tabagismo, etilismo, exposição a produtos químicos
tóxicos, poluição, fatores irritativos à mucosa do trato vocal.
4) Evitar roupas apertadas na cintura e no colarinho, pois tais
condutas dificultam aporte respiratório adequado à fonação.
5) Evitar abusos vocais, como pigarrear constantemente, gritar
e sussurrar.
O ato de pigarrear ou “raspar a garganta”, sinal de
hidratação vocal insuficiente, exige uma forte adução das pregas vocais,
assim como o grito.
Essa maior adução representa agressão para as pregas vocais e pode contribuir para o aparecimento de outras alterações.
6) A utilização de aparelhos de amplificação vocal como microfones e apitos pode-se fazer necessária em casos de uso de elevada intensidade vocal.
Reduzir a intensidade vocal e mantê-la a um nível moderado em todas as situações de comunicação também contribui para diminuição da demanda vocal .
7) O falar sussurrado também deve ser evitado. Nessa situação,
ocorre bloqueio da vibração livre das pregas vocais, proporcionando um
esforço maior que o necessário para produção natural da voz
8) Procurar manter postura corporal adequada ao falar.
Manter-se ereto, baseando-se um eixo vertical único pelo alinhamento da coluna contribui para movimentação adequada e harmoniosa dos músculos envolvidos na produção vocal, evitando zonas específicas de tensão.
Assim, desvios de postura como falar voltado para a lousa, cabeça elevada ou inclinada para os lados, tensão de face com travamento articulatório, compressão dos músculos respiratórios, ombros erguidos ou rodados para frente devem ser evitados pelos professores.
9) Realizar repouso corporal e vocal adequados.
A fadiga vocal
por uso excessivo ou intenso pode gerar cansaço corporal global
importante. Assim, adequadas horas de sono e diminuição do uso da voz
em outras situações de comunicação, principalmente ao telefone, são
medidas que contribuem para o repouso muscular.
10) Evitar a auto-medicação.
Diversos medicamentos, quando
administrados incorretamente, podem comprometer a produção vocal.
Alguns tratamentos sem comprovação científica fazem parte da cultura popular para a melhora da disfônia.
Os mais importantes são: chá de alho, gengibre moído, vinagre com sal, gema de ovo com conhaque,
chá de romã ou de cravo, refrigerante com azeite, e gargarejos com uísque.
Tais soluções não são indicadas.
Dúvidas? Procure um Fonoaudiólogo. Nós podemos lhe ajudar!
Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
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