segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Perda Auditiva


A perda auditiva é uma das deficiências mais comuns na população brasileira.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Otologia, de cada mil crianças nascidas no país, três a cinco já nascem com deficiência auditiva.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 15 milhões de brasileiros têm problemas auditivos.

A surdez pode se desenvolver de diversas maneiras.

Quando genética, pode ser detectada nos primeiros dias de vida e tratada com sucesso.

O teste da orelhinha – um exame rápido e indolor – pode resgatar a audição em quase 100% dos casos, se realizado nos primeiros seis meses de vida.

Na terceira idade, mesmo com o envelhecimento natural dos órgãos, é possível conviver com a perda auditiva, buscando tratamentos para melhorar a qualidade de vida.

O problema é mais perceptível após os 65 anos. “A surdez no idoso é um dos mais importantes fatores de desagregação social.

De todas as privações sensoriais, a perda auditiva é a que produz efeito mais devastador no processo de comunicação do idoso”, orienta o otorrinolaringologista Oswaldo Laércio Cruz, coordenador da Campanha.

Atualmente, com os elevados níveis de poluição sonora, a cultura da prevenção e a redução de exposição do ouvido a riscos desnecessários são essenciais para manter a audição saudável.

Entrando no seu terceiro ano, a Campanha Nacional da Saúde Auditiva (www.saudeauditiva.org.br), uma ação da Sociedade Brasileira de Otologia busca esclarecer a população sobre a perda auditiva, seu impacto na convivência social e novas alternativas para tratamentos. “Assim como há o envelhecimento da visão, com a idade, a pessoa também ouve menos.

E, como é natural usarmos óculos para poder ampliar as imagens, também deveríamos usar os aparelhos de amplificação sonora [AAS], ou outros equipamentos para a audição, sem nenhum preconceito, como forma de minimizar os efeitos negativos da deficiência auditiva que tanto aflige as pessoas”, afirma o otorrinolaringologista Luiz Carlos Alves de Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Otologia.


A poluição sonora é a terceira maior do planeta, só perde para água e o ar.

Pode acarretar conseqüências severas à qualidade de vida da população, afetando a saúde do indivíduo e conturbando intensamente as relações sociais.

Algumas pesquisas mostram que o ruído fora de controle constitui um dos agentes mais nocivos à saúde humana, causando perda da audição, zumbidos, distúrbios do labirinto, ansiedade, nervosismo, hipertensão arterial, gastrites, úlceras e impotência sexual.

No Brasil, a poluição sonora já é considerada uma questão de saúde pública.

Uma pessoa não pode permanecer em um ambiente com atividade sonora de 85 decibéis por mais de oito horas.

Esse tempo cai para quatro horas em lugares com 90 decibéis, duas horas em locais com 95 decibéis, e uma hora quando a intensidade chega a 100 decibéis.

Fonte: Sociedade Brasileira de Otologia

Texto e Imagem:http://fonoaudiologiaeducacional.blogspot.com.br/

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