domingo, 24 de fevereiro de 2013
Doença de Alzheimer
A doença de Alzheimer é a mais freqüente doença neurodegenerativa na espécie humana.
Trata-se de uma doença que acarreta alterações do funcionamento cerebral, tais como a memória, linguagem, planejamento, habilidades visuais-espaciais e muitas vezes também do comportamento, levando a apatia, agitação, agressividade, delírios, entre outros.
Estas alterações limitam progressivamente a pessoa nas suas atividades da vida diária, sejam profissionais, sociais, de lazer ou mesmo domésticas e de autocuidado.
O quadro clínico descrito caracteriza o que em Medicina é denominada “demência”.
Há ainda muita falta de informação sobre a doença.
A doença de Alzheimer não é:
uma conseqüência do envelhecimento;
Endurecimento das artérias e das veias do cérebro;
Falta de oxigênio no cérebro;
Causada por estresse,
por trauma psicológico ou por depressão;
Retardo mental; Preguiça mental.
A doença de Alzheimer manifesta-se através de uma demência progressiva, isto é, que aumenta em sua gravidade com o tempo.
Os sintomas iniciam lentamente e se intensificam ao longo dos meses e anos subseqüentes.
Muitos sintomas não ocorrem no início, mas surgem ao longo da evolução da doença.
Sintomas da doença de Alzheimer
Na grande maioria dos casos o primeiro sintoma é a perda de memória para fatos recentes.
É importante salientar que esta perda de memória deve ser de intensidade suficiente para interferir com o desempenho do indivíduo em suas atividades diárias. Ou seja, uma perda de memória leve e ocasional não deve ser valorizada da mesma forma.
Perda progressiva da memória, principalmente para eventos recentes;
Dificuldade de linguagem, tanto para compreender quanto para expressar-se (ex., dificuldade para encontrar palavras);
Dificuldade para realizar tarefas habituais;
Dificuldade de planejamento;
Desorientação no tempo e no espaço;
Dificuldade de raciocínio, juízo e crítica;
Em fases mais avançadas, dificuldade para lembrar-se de familiares e de amigos e para reconhecê-los;
Depressão;
Apatia;
Ansiedade;
Agitação, inquietação, às vezes, agressividade; muitas vezes com piora no final do dia;
Problemas de sono: troca o dia pela noite;
Delírios (pensamentos anormais, idéias de ciúme, perseguição, roubo, etc.);
Alucinações (alterações do pensamento e dos sentidos, como ver coisas que não existem);
Prevenção Contra a Doença de Alzheimer:
Há medidas gerais que ajudam a preservar a saúde mental e que diminuem o risco de a pessoa ter doença de Alzheimer.
Atividade mental regular e diversificada;
Atividade física regular;
Boa alimentação;
Bom sono;
Lazer;
Evitar maus hábitos: não fumar, beber com moderação;
Cuidados com a saúde física geral: tomar os medicamentos corretamente, ir ao médico regularmente.
Quando Devo Procurar o Médico, ou levar Meu Familiar?
Os 10 sinais de alerta para doença de Alzheimer são:
Problema de memória que chega a afetar as atividades e o trabalho;
Dificuldade para realizar tarefas habituais;
Dificuldade para comunicar-se;
Desorientação quanto a datas e lugares
Diminuição da capacidade de juízo e de crítica;
Dificuldade de raciocínio;
Colocar coisas no lugar errado, muito freqüentemente;
Alterações freqüentes do humor e do comportamento;
Mudanças na personalidade;
Perda da iniciativa para fazer as coisas.
Diagnóstico da Doença de Alzheimer
Não há no momento, nenhum método que sozinho permita o diagnóstico de doença de Alzheimer com absoluta precisão.
No entanto, o diagnóstico ainda é feito pela identificação de quadro clínico característico e pela exclusão de outras causas de demência, por meio dos exames complementares (laboratoriais e de imagem).
É muito importante o diagnóstico ser feito o mais cedo possível, porque, nas fases iniciais da doença, o médico tem melhores condições de intervir em benefício da pessoa com doença de Alzheimer.
Estágios da Doença:
1) Inicial ou Doença de Alzheimer leve
A pessoa consegue viver de forma relativamente independente
A perda de memória é leve;
Raciocínio relativamente preservado.
2) Intermediário ou Doença moderada
Já há risco na vida independente e certo grau de supervisão é necessário;
Perda de memória moderada;
Prejuízo no raciocínio;
Dificuldade de orientação espacial e para a comunicação
3) Avançada
Incapacidade para a vida independente, sendo necessária supervisão contínua;
Impossibilidade de realizar tarefas cotidianas, de cuidar-se, não tendo mais condições para banho, alimentação etc;
Impossibilidade de comunicar-se adequadamente.
Tratamento:
O tratamento da doença de Alzheimer inclui tratamento medicamentoso e não farmacológico.
É importante ressaltar que estas medicações têm efeito sintomático e eficácia modesta, embora beneficiando uma parcela significativa dos pacientes, podendo ter diversos efeitos colaterais.
O tratamento não medicamentoso da doença de Alzheimer é dirigido não apenas ao paciente, como também aos seus familiares e cuidadores.
Orientações sobre a natureza e a evolução da doença, sobre como lidar com eventuais comportamentos inadequados ou mesmo agressivos, além de adaptações e modificações necessárias no ambiente, e programas de atividades específicas para os pacientes, são exemplos de tais medidas.
A participação de outros profissionais de saúde, particularmente aqueles que trabalham no campo da reabilitação, como fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, além de profissionais de enfermagem, é de grande importância.
As Metas do Tratamento São:
Melhorar a memória e as outras funções mentais;
Controlar os transtornos de comportamento;
Retardar a progressão da doença;
Melhorar a qualidade de vida da pessoa doente;
Melhorar a qualidade de vida dos familiares e dos cuidadores;
Júlio Sérgio Pedro da Silva
Médico Neurologista
Fonte:Texto Retirado:http://www.jardimresidence.com.br/
Imagem:Net
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Fonoaudiologia x Prática x Serviços
De acordo com este site abaixo descrito vejamos em que a fonoaudiologia pode atuar.
Em nossa clínica de fonoaudióloga trabalhamos com prevenção, avaliação e reabilitação em pacientes de todas as idades, nas seguintes áreas:
Linguagem Oral e Escrita
- Linguagem Oral
- atrasos na aquisição e no desenvolvimento da linguagem (demorar para falar) e dificuldades na fala (falar errado, língua “presa”, dificuldades na produção dos sons, falar e não ser entendido);
- Linguagem Escrita
- dificuldades de leitura (leitura silabada, imprecisa e lenta, não compreender o que leu) e de escrita (trocas de letras, problemas de ortografia e de pontuação, inabilidade em escrever textos e de se expressar por meio da escrita).
Motricidade Orofacial
- problemas com a musculatura orofacial e suas funções (respiração, sucção, deglutição, mastigação), trabalho em parceria com a ortodontia fazendo uso de exercícios miofuncionais e eliminação de hábitos orais viciosos (ex.: chupeta, chupar dedo etc.).
Tratamento da Dislexia
- transtorno de base neurológica, frequentemente hereditário, que se caracteriza pela dificuldade no processamento da leitura e da escrita.
Processamento Auditivo
- alteração na maneira como o sistema auditivo periférico e central recebe, analisa e organiza os sons verbais e não-verbais que ouve (alterações de memória, de atenção, de compreensão e de discriminação auditiva);
Dificuldades de Aprendizagem - dificuldades em se alfabetizar, no cálculo e no raciocínio lógico-matemático, no processamento da leitura e da escrita, na consciência fonológica (decomposição das letras das palavras em sons), nas habilidades de atenção e de memória.
Quem é o Fonoaudiólogo ?
É um profissional da saúde, com graduação plena em fonoaudiologia, que atua em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológicas nas áreas da comunicação oral e escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e da voz (lei 6965/81).
Segundo o Conselho Federal de Fonoaudiologia: “O fonoaudiólogo é um profissional da saúde, de atuação autônoma e independente, que exerce suas funções nos setores público e privado.
É responsável por promoção da saúde, avaliação e diagnóstico, orientação, terapia (habilitação/reabilitação), monitoramento e aperfeiçoamento de aspectos fonoaudiológicos envolvidos na função auditiva periférica e central, na função vestibular, na linguagem oral e escrita, na articulação da fala, na voz, na fluência, no sistema miofuncional orofacial e cervical e na deglutição.
Exerce também atividades de ensino, pesquisa e administrativas”.
A entrevista inicial ou anamnese é o primeiro procedimento de diagnóstico.
Nesse contato inicial buscam-se conhecer o paciente e sua família, os aspectos significativos de sua história de vida, sua queixa, suas dúvidas e angústias.
Uma escuta atenta e sensível é fundamental para nortear o trabalho do fonoaudiólogo.
A avaliação fonoaudiológica detalhada e precisa é o segundo procedimento de diagnóstico.
Através da avaliação é possível fazer um levantamento cuidadoso e conhecer as dificuldades e as potencialidades do paciente.
A terapia fonoaudiológica tem seu início logo após a conclusão diagnóstica.
O processo terapêutico busca habilitar o paciente nas áreas que se encontram prejudicadas.
As intervenções terapêuticas mais comuns na infância e na adolescência são:
Terapia de Fala:
- promover a superação das alterações na produção dos sons da fala (dificuldades na fala - desvios fonéticos e fonológicos) e de fluência (disfluências e gagueira).
Terapia de Linguagem Oral e Escrita: promover a superação das alterações na expressão e/ou recepção da linguagem oral.
Promover a superação das alterações na expressão e/ou recepção da linguagem escrita (dificuldades em leitura e escrita, dificuldades de aprendizagem e dificuldades escolares).
Tratamento da Dislexia:
- promover a melhora no processamento da leitura e da escrita buscando uma boa escolaridade e um bom desempenho profissional.
Terapia do Processamento Auditivo:
- promover a superação das alterações no processamento das informações auditivas recebidas.
Terapia de Motricidade Orofacial:
- promover a superação das alterações nas funções da respiração, deglutição e mastigação e da motricidade orofacial.
Terapia de Voz:
-promover a superação das alterações de voz (disfonias).
Orientação aos Pais:
A família é uma grande aliada no trabalho fonoaudiológico.
A comunicação entre o profissional e a família deve ser estabelecida desde o primeiro contato e fortalecida durante todo o processo terapêutico até a sua finalização.
Orientação à Escola:
Quando a dificuldade do paciente envolve questões do âmbito escolar, é mantido um contato frequente com os educadores de sua escola.
Comunicação com outros profissionais envolvidos:
Na medida em que o atendimento fonoaudiológico implique em um trabalho conjunto, o intercâmbio com os outros profissionais é sempre importante.
Obs: Saiba mais sobre estes assuntos em nosso Blog
Fonte:Texto Retirado e Direito Autorais:
http://www.fonologica.com.br/fonoaudiologia.html
Fonte Imagem:Net
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Fonoaudiologia e Home Care
Se buscarmos o que significa Home Care descobriremos que a palavra é de origem inglesa.
A palavra "Home" significa "lar", e a palavra "Care" traduz-se por "cuidados".
Portanto, Home Care tem o significado literal de "cuidados no lar".
Quando um membro da família fica doente, a ponto de ficar dependente de cuidados e apoio de terceiros, independente de seu quadro patológico, uma das partes mais graves na realidade do lar é a adaptação da família e do próprio paciente em estabelecer a situação de dependencia e a interrupção "parcial" ou completa de suas atividades anteriores.
Por mais que a família diga não se importar em cuidar daquele tão amado parente, o paciente continua a se sentir um peso.
E por mais que a família não reclame, muitas vezes é visível seu estado de esgotamento físico e/ou mental.
A Fonoaudiologia em Home Care é a atuação fonoaudiológica realizada em domicílio, à pacientes com limitações funcionais importantes, buscando manter o seu estado de saúde e/ou minimizar os efeitos causados pela doença, contribuindo dessa forma, para a melhora da sua qualidade de vida e de seus familiares.
O ambiente familiar reúne as condições físicas, afetivas e sociais que são de extrema importância para a recuperação do paciente.
Os cuidados no domicílio têm como principal característica a Humanização do Atendimento ao Paciente.
População alvo:
-atendimento infantil, adulto e idoso.
-Pacientes acamados e/ou debilitados;
-Pacientes sindrômicos;
-Portadores de paralisia cerebral;
-Pacientes pós AVC (acidente vascular cerebral);
-Idosos em geral;
-Pacientes cuja patologia ou condições físicas os impeçam de deslocar-se até o atendimento clínico especializado;
-Pacientes clinicamente estáveis que não mais necessitam dos serviços oferecidos pelos hospitais e que necessitem dar continuidade ao tratamento fonoaudiológico;
Objetivos:
-Atender ao paciente de forma personalizada;
-Inserir o processo fonoaudiológico à dinâmica de vida do paciente e de seus familiares;
-Diminuir risco de internações ou reinternações hospitalares;
-Evitar exposição aos riscos do ambiente hospitalar (infecção, depressão, etc);
-Melhorar a sua qualidade de vida e dos seus familiares.
Atuação Fonoaudiológica:
-Atendimento as disfagias em geral:
*Mecânicas (decorrentes de alterações orgânicas no trato digestivo);
*nerogênicas (decorrentes de alterações neurológicas);
-Estimulação do sistema sensório-motor-oral:
*hiper ou hipotonia de órgãos fonoarticulatórios,
*paralisia facial,
*alteração de funções estomatognáticas (respiração oral,
deglutição atípica, mastigação ineficiente);
-Avaliação e Terapia de linguagem:
-Terapia para afasias, atraso e/ou alterações de linguagem;
-Avaliação e Terapia voz:
*disfonias orgânicas, organo-funcionais e funcionais;
-Avaliação e Terapia articulação:
*disartrias,
*distúrbios articulatórios;
-Acompanhamento de alterações da audição e processo de adaptação de Próteses auditivas.
Etapas do processo terapêutico:
O Atendimento fonoaudiológico deve constar das seguintes etapas:
*Primeiro contato: anamnese (conhecimento do caso,
conhecimento das possibilidades domiciliares e familiares);
*Avaliação do paciente;
*Elaboração do Plano terapêutico;
*Estabelecimento do contrato de prestação de serviço que inclui preço, horários de atendimento, e previsão de alta;
devem ser estabelecidos de uma , duas ou até tres sessões de terapia por semana, de acordo com a patologia, com duração de 1 (uma) hora cada.
*Tratamento/ (re) habilitação.
Postado Por Selene
Texto Retirado:http://fonoaudialogando.blogspot.com.br/2010/10/fonoaudiologia-e-home-care.html
Imagem:Net
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Desenvolvimento Tardio da Fala e da Linguagem
Autoria do texto: Lilian Kotujansky Forte
Seu filho já tem dois anos e ainda não fala?
Diz umas poucas palavras, mas você acredita que ele esteja atrasado em relação às outras crianças da mesma idade?
O que fazer? Procurar orientação especializada ou simplesmente aguardar?
Saber o que é normal e o que não é normal no desenvolvimento da fala e da linguagem pode ajudá-lo a entender se há motivo para preocupação ou se seu filho apresenta um desenvolvimento adequado.
Neste sentido, é importante conversar sobre o desenvolvimento da fala e da linguagem com um profissional especializado.
Alguns indicadores do desenvolvimento da Fala e da Linguagem:
Até 1 ano:
Nos primeiros 6 meses o bebê emite vocalizações e sons guturais.
Dos 6 aos 8 meses o bebê apresenta balbucio repetitivo e a imitação da entonação.
Em torno dos 12 meses iniciam-se as primeiras verbalizações com significado.
Com 1 ano:
A criança conhece seu nome; Diz 2 a 3 palavras além de “mama” e “papa”; Imita palavras familiares; Compreende ordens simples; Reconhece as palavras como símbolos para objetos.
Entre 1 e 2 anos:
Aos 18 meses a criança pode apresentar um vocabulário com 50 palavras. Entre 18 e 24 meses seu vocabulário se amplia e se aproxima de 200 palavras.
Compreende a palavra “não”; Combina duas palavras; Reproduz o som de animais conhecidos; Aponta figuras de um livro quando nomeadas; Segue comandos simples.
Entre 2 e 3 anos:
Usa sentenças curtas, de 3 a 4 vocábulos; nomeia figuras e objetos comuns; Identifica partes do corpo; Apresenta um vocabulário de 450 palavras; Combina nomes e verbos; Conversa com outras crianças assim como com adultos; Aprecia ouvir a mesma história várias vezes.
Entre 3 e 4 anos:
Nessa fase a criança possui um vocabulário de aproximadamente 1.000 palavras; já compreende ordens mais longas, conversas, histórias e músicas; sua fala é mais fácil de ser compreendida por pessoas de fora de sua convivência; se comunica por sentenças simples de 4 a 5 palavras; relata experiências pessoais, ainda sem muitos detalhes.
Entre 4 e 5 anos:
Seu vocabulário aumenta para 1.500 palavras; compreende questões mais complexas; consegue usar o tempo verbal no passado; é capaz de definir algumas palavras; sabe listar ítens que pertençam a mesma categoria, tais como animais, carros etc; explica como realizar algumas atividades, tais como pintar.
Entre 5 e 6 anos:
A criança nessa idade apresenta as habilidades de linguagem bem desenvolvidas; aprende palavras mais especializadas de seu centro de interesse; expande sua habilidade em compreender fenômenos explicados verbalmente; pronuncia todos os sons da língua com clareza; elabora sentenças mais complexas e gramaticalmente corretas; apresenta um bom vocabulário que está em contínuo crescimento; é capaz de iniciar conversação e sabe esperar sua vez de falar quando em grupo.
Distinção entre Fala e Linguagem
A fala é a expressão verbal da linguagem e envolve a articulação dos sons para a produção de palavras.
A linguagem é muito mais ampla e se refere a todo o sistema de expressão e recepção da informação. Consiste em compreender e ser compreendido por meio da comunicação verbal, não verbal e escrita.
Apesar dos problemas de fala e de linguagem serem diferentes, com freqüência eles se superpõem.
Uma criança com dificuldades de linguagem pode pronunciar as palavras corretamente, mas não ser capaz de unir mais de duas palavras.
Por outro lado, talvez seja difícil compreender a fala de uma outra criança, apesar dela utilizar palavras e frases para expressar suas ideias.
É possível ainda encontrar uma terceira criança que fale corretamente, mas tenha dificuldades para seguir instruções.
Desvios na Fala e na Linguagem – alguns sinais
O bebê que não responde aos sons e que não vocaliza é motivo de inquietação.
Entre os 12 e os 24 meses de idade, requer atenção a criança que tem os seguintes comportamentos:
-não utiliza gestos, como apontar ou saudar com as mãos aos 12 meses;
-prefere se comunicar através de gestos em vez de vocalizar aos 18 meses;
-apresenta problemas para imitar sons aos 18 meses.
Solicite uma avaliação ao fonoaudiólogo se seu filho tem 2 anos apresenta as seguintes características:
-só pode imitar a fala ou as ações e não pronuncia palavras ou frases de forma espontânea;
-só emite alguns sons ou diz algumas palavras de forma repetitiva e não pode utilizar a linguagem oral para se comunicar além de suas necessidades imediatas;
- não consegue seguir instruções;
-tem um tom de voz fora do comum (muito agudizada, nasalizada ou agravada);
-dificuldade em compreender o que a criança diz maior que a esperada para a sua idade.
Causas dos atrasos na Fala e na Linguagem
Os atrasos no desenvolvimento da fala e da linguagem podem ser atribuídos a muitas causas:
Orgânicas e/ou corticais: alterações nos órgãos fonadores, da audição e no processamento da linguagem no córtex cerebral;
Cognitivas: dificuldades intelectuais que podem dificultar a comunicação oral;
Psicológicas: problemas emocionais não favorecem o desenvolvimento da linguagem;
Sócio-culturais: ambiente pouco estimulante e sem bons exemplos de fala.
Avaliação Fonoaudiológica
Ao realizar uma avaliação, o fonoaudiólogo observará as habilidades de fala e de linguagem de seu filho dentro de um contexto do desenvolvimento global.
O fonoaudiólogo utilizará provas e escalas, assim como os seus conhecimentos sobre as alterações no desenvolvimento da fala e da linguagem apresentados pela criança, tais como:
- o que seu filho compreende (denominado “linguagem receptiva”);
-o que seu filho consegue expressar (denominado “linguagem expressiva”);
- se seu filho tenta se comunicar de outras maneiras, como apontar, mover a cabeça, realizar gestos, etc;
- a motricidade orofacial de seu filho (de que maneira os órgãos orofaciais funcionam para falar, respirar, mastigar e engolir).
Se o fonoaudiólogo determinar que seu filho necessita de terapia, sua participação será muito importante.
Você pode ser convidado a observar as sessões de terapia e a aprender de que maneira pode trabalhar com seu filho em casa para melhorar suas habilidades de fala e linguagem.
É possível ainda que o resultado da avaliação fonoaudiológica da fala e da linguagem simplesmente indique que suas expectativas são demasiado elevadas.
Uma orientação sobre as etapas do desenvolvimento da fala e da linguagem podem ajudá-lo a ver seu filho de forma mais realista.
O que os pais podem fazer
O desenvolvimento da fala se deve tanto às características naturais como à estimulação recebida.
A conformação genética de uma criança determinará, em parte, sua inteligência e seu desenvolvimento da fala e da linguagem.
No entanto, uma grande parte depende do ambiente onde vive a criança.
Ela recebe a estimulação adequada em sua casa ou na creche?
Existem oportunidades de participação ou de intercambio de comunicação?
Quando você compreende melhor as dificuldades de seu filho, pode aprender muitas maneiras de estimulá-lo.
Algumas sugestões para por em prática:
- Passe muito tempo se comunicando com seu filho.
-Leia para ele.
-Aproveite as situações do dia a dia.
Lembre-se:
Quando existem problemas de fala, de linguagem, de audição ou de desenvolvimento, a melhor maneira de ajudar seu filho é reconhecer e tratar estas dificuldades precocemente.
Com a terapia adequada, no momento indicado, seu filho poderá se comunicar melhor com você e com as outras pessoas com as quais convive.
Atenção: Os documentos eletrônicos aqui publicados são propriedade intelectual de Lilian Kotujansky Forte e de Cecília Schapiro Bursztyn ou de outros contribuintes individuais para o site.
Você pode se referir às informações e citações dos artigos deste site, desde que inclua as referências e o link que permitam ao leitor de seu artigo localizar a obra original aqui.
Fonte:
Texto Retirado e Direitos Autorais:http://www.fonologica.com.br/
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ATUAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA HOSPITALAR
O principal objetivo da Fonoaudiologia Hospitalar
é apoiar o diagnóstico do médico no que diz respeito a informações precisas sobre a aquisição e desenvolvimento dos padrões de articulação, fluência, linguagem (oral e escrita), voz e audição.
Objetivos específicos:
O Programa de atuação Fonoaudiológica Hospitalar tem a finalidade de:
-->Promover saúde fonoaudiológica:
Prevenir e eliminar fatores que interfiram na aquisição e desenvolvimento da comunicação, na suposição de que essas alterações possam se desenvolver em estágios progressivos de severidade;
-->Atendimento e encaminhamento precoces:
Diagnóstico, intervenção e tratamento precoces bem como desenvolver Programas de orientação, incentivo e conscientização da importância do atendimento precoce;
-->Proporcionar a máxima competência comunicativa para o portador de patologias fonoaudiológicas (tratamento especializado para diversas patologias);
-->Participação em equipe multiprofissional:
Assessoria fonoaudiológica, apoio ao diagnóstico médico, discussão de casos;
Os atendimentos podem ser divididos em setores a seguir:
1) Atendimento no leito:
Serão atendidos os Setores de Geriatria, Pediatria, Oncologia, Cabeça e pescoço, UTIs, Neurologia, etc):
-->Tem por objetivo auxiliar o atendimento de pacientes hospitalizados, contribuindo para a melhora do quadro clínico, diminuição dos riscos de seqüelas e reinternações, no que se refere à:
*Avaliação e intervenção dos casos de disfagia, refluxo gastro-esofágico, suporte nos casos de necessidade do uso de sondas e alta da alimentação por gavagem;
*Avaliação e intervenção terapêutica de linguagem: casos de afasia pós AVC e alterações da articulação, voz e audição;
*Encaminhamentos dos casos que necessitem de exames especializados;
2) Neonatologia:
Programa específico para recém-nascidos (RN): RN de risco, RN com alteração de Sistema Sensório-motor oral e funções neuro-vegetativas.
-->A atuação em berçário de alto-risco tem como objetivos:
-Promover a maturação das estruturas oro-faciais: adequação do sistema sensório-motor-oral e função de alimentação;
-Habilitar o bebê a se alimentar por via oral;
-Melhorar condições clínicas contribuindo para o ganho de peso e desmame da sonda;
-Favorecer a alta hospitalar;
-Favorecer o desenvolvimento futuro de fala, linguagem e audição;
-Prevenir, detectar e minimizar as alterações neuro-psico-motoras;
-Por meio de: Estimulação de sucção nutritiva e não-nutritiva;
-Apoio familiar:
-->Programas de incentivo ao aleitamento materno e orientação quanto à alimentação, desenvolvimento de linguagem e audição;
-Triagem auditiva Neonatal;
-->População alvo:
- Recém nascidos pré-termo;
- Bebês com refluxo gastro-esofágico;
- Bebês fissurados;
- Bebês Sindrômicos e malformações em geral;
- Bebês que apresentem comprometimento na alimentação independente;
3) Atendimento Ambulatorial:
Objetiva o atendimento clínico específico das alterações de linguagem, voz, sistema sensório-motor-oral, articulação e fluência, por meio de:
-Realização de triagens de todos os casos;
-Encaminhamento dos casos para clínicas e/ou ambulatórios de especialidades;
-Programas de orientação quando a terapia não for indicada de imediato;
-Intervenção imediata através de terapias aos portadores de patologias instaladas, de forma individual e/ou em grupo;
População alvo: bebês, crianças, adultos e idosos.
Patologias afins:
-Alterações de voz;
-Alterações na fluência;
-Alterações de linguagem;
-Alterações neurológicas;
-Alterações de aprendizagem;
-Deficiências auditivas;
-Deficiência mental;
-Paralisias cerebrais;
-Síndromes e malformações;
-Disfagias mecânicas e neurogênicas;
-Paralisia facial;
-Laringectomias (parcial e total)
4) Atendimento audiológico:
Objetiva a avaliação, diagnóstico e tratamento de alterações da função auditiva através de:
-Audiometria;
-Imitanciometria;
-Emissões otoacústicas;
-Teste e indicação de prótese auditiva;
-Reabilitação;
-Avaliação e terapia de Processamento auditivo central;
-Programa de conscientização da importância da audição e da deficiência auditiva.
O trabalho do fonoaudiólogo e hospitais tem por finalidade acompanhar o paciente e distintas áreas, fazendo parte do corpo clínico.
5) Setor de Neurologia:
O fonoaudiólogo avalia o paciente que teve como conseqüência de embolias, enfartes, tromboses, aneurismas, tumores, ferimentos por quedas ou armas de fogo, afasia, etc.
Em seguida, o terapeuta traça o tratamento planejado de acordo com o nível de instrução do paciente, suas preferências pessoais e grau de perda verificado.
Orienta os familiares quanto se pode ajudar, estimular e incentivar o afásico, ao sair do hospital.
Em caso de paralisia facial ideopática (quando há compressão do nervo) há indicação da intervenção cirúrgica e atuação fonoaudiológica.
6) Setor de Otorrinolaringologia:
O fonoaudiólogo poderá acompanhar os pacientes nas diferentes intervenções na área de :
-patologia vocal/disfonias (nódulos, pólipos, carcinomas, laringectomias..),
-disfagias (alterações no processo de deglutição)
-alterações auditivas (má formação do aparelho auditivo, implantes cocleares, protetização, etc...).
Orientando o paciente e familiares, condutas facilitadoras para a recuperação e posterior tratamento fonoaudiológico.
7) Setor de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial:
A cirurgia ortognática corrige as desproporções maxilomandibulares e, associada à ortodontia corrige as posições dentárias em fase pré e pós-cirúrgica.
A fonoaudiologia atua então na reeducação da forma, restabelecendo as funções estomatognáticas.
Postado por Selene
Fonte:http://
Imagem:Net
PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DO FRÊNULO DA LÍNGUA
Fonte Imagem e Artigo acesse:http://sp.cefac.br/prop/novohotsite/divulgacoes/protocolo_frenulo/pt-br/protocolo-pt-br.pdf
sábado, 16 de fevereiro de 2013
O Que é a Linguagem Escrita X Qual o Papel Fonoaudiologia?
É um sistema simbólico de comunicação, que normalmente surge na sequência do desenvolvimento da linguagem oral.
A linguagem escrita é constituída de um nível receptivo (leitura) e um nível expressivo (escrita).
Como a criança aprende a ler e a escrever?
A leitura e a escrita são atividades complexas e se desenvolvem em três estágios:
-logográfico: a palavra é tratada como um todo e seu reconhecimento ocorre por meio de pistas contextuais (ex: formato e cor da palavra);
- alfabético: com a compreensão de que os sons representam e constituem a linguagem falada, a criança passa a utilizar uma estratégia fonológica em que há uma correspondência som-letra (fonema-grafema) para se ler e escrever;
- ortográfico: uso de sequências de letras e de padrões ortográficos que permitem o reconhecimento visual da palavra.
Como a criança desenvolve uma leitura competente?
Através de um duplo processo que utiliza as rotas fonológica e lexical.
Na rota fonológica, a pronúncia da palavra é construída através da aplicação de regras de correspondência grafo-fonêmica (em palavras novas, o aspecto auditivo da palavra é importante).
Na rota lexical, o ítem escrito é reconhecido visualmente por sua forma ortográfica (em palavras mais familiares, o aspecto visual da palavra é importante).
Quais os domínios que estão envolvidos na Linguagem Escrita?
1) Leitura (linguagem Receptiva):
a) decodificação do material escrito:
. processo fonológico (associação grafema-fonema);
. processo visual (reconhecimento de letras, sílabas e palavras).
b) compreensão do material lido:
. literal (extrair as informações principais, relacionar fatos e ações);
. inferencial (analisar criticamente, fazer relações entre diversos textos).
2) Escrita (linguagem Expressiva):
a) codificação: escrever palavras corretas do ponto de vista ortográfico, utilizar sinais de pontuação;
b) discurso: produzir textos coerentes, criativos e com diferentes intenções comunicativas.
O que é um Distúrbio de Linguagem Escrita?
De uma maneira geral, os distúrbios de linguagem escrita se caracterizam por uma dificuldade na aquisição e/ou no desenvolvimento da linguagem escrita.
Os distúrbios de linguagem escrita podem se apresentar de forma mais específica (dislexias) ou geral (distúrbios de leitura e escrita).
Quais as causas de um Distúrbio da Linguagem Escrita?
A aprendizagem da leitura e da escrita requer um conjunto de diversas habilidades cognitivas em momentos diferentes do processo de aquisição.
Caso estes recursos não estejam disponíveis, as habilidades de alfabetização não conseguirão prosseguir dentro do esperado.
As dificuldades de linguagem escrita em crianças em idade escolar podem ser decorrentes de:
. fatores intrínsecos: genéticos, hereditários, de processamento das informações (auditivo ou visual) e psicoemocionais;
. fatores extrínsecos: ambientais, sociais e culturais.
Como se manifestam as dificuldades de Linguagem Escrita?
Estudos mais recentes consideram a linguagem escrita como parte de um continuum da linguagem oral e, as duas, como parte de um processo geral de linguagem.
Portanto, aprender a ler e escrever depende de habilidades adequadas de processamento da fala.
As principais dificuldades de Linguagem Escrita estão:
Nos processos gerais de linguagem:
. habilidades verbais e semânticas deficientes;
. falhas no processamento auditivo e na consciência fonológica;
. conhecimento limitado do vocabulário;
. habilidades de processamento inferencial e integrativo pouco desenvolvidas.
Na leitura (Recepção):
. déficits de decodificação gráfica;
. dificuldade de compreensão do conteúdo lido.
Na escrita (Expressão):
. disortografias (problemas ortográficos de diversas naturezas) e disgrafias (dificuldades diversas no traçado das letras);
. dificuldades no discurso escrito (textos pobres de conteúdo e de coerência).
Como são tratadas as alterações da Linguagem Escrita?
O Fonoaudiólogo realiza, inicialmente, uma entrevista com a família (anamnese), a fim de obter todas as informações relevantes sobre a criança ou o adolescente que apresenta dificuldades.
Em seguida, é feita uma cuidadosa e detalhada Avaliação de Linguagem com o objetivo de identificar potencialidades e deficiências do paciente.
Determinado o tipo de tratamento mais eficiente para as necessidades do paciente, dá-se início à Terapia Fonoaudiológica propriamente dita.
Site:www.fonologica.com
Fonte:http://linguagemnafonoaudiologia.blogspot.com.br/2009_09_01_archive.html
Imagem:Net
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
FONAÇÃO
• Séc II – Origem dos estudos da voz e aparelho fonador com Galeno.
• 1865 – Garcia observa pela primeira vez as PPVV. (marco importante pra estudo da voz.)
• 1898 – Ewald propõe a teoria mioelástica, porém incompleta e esta foi abandonada.
• 1958 – Van den Berg retoma a teoria, modificando‐a.
• 1962 – Perelló apresenta a teoria muco‐ondulatória (mucosa importante no processo de vibração.
• 1993 – Hirano e Bless. Vibração inicia‐se no lábio inferior e segue para o superior.
A adução recomeça pelo inferior.
TEORIAS DE PRODUÇÃO DA VOZ
• Teoria da corda vibrante: Cordas musculares vibram pela passagem do ar (produção da f0) e a vibração parcial destas produz os harmônicos.
• Teoria da palheta: o ar que escapa no afastamento temporário das ppvv produz o som (aproximação e separação das ppvv).
• Teoria mioelástica: a tensão dos tecidos produz os ciclos vibratórios repetidos (produção vocal passiva e estanque).
• Teoria Neurocronáxica: os impulsos nervosos vibram as ppvv na mesma freqüência do som.
• Teorias de Produção da VOZ
• Teoria Aerodinâmica: o processo aerodinâmico produz o som laríngeo e os mm.
laríngeos servem apenas para manter as ppvv em determinada posição.
• Teoria Impulsional: a oscilação relaxada das ppvv produz o som.
• Teoria Mioelástica‐Aerodinâmica: a elasticidade dos mm. e a pressão do ar produzem o som.
• Teoria Muco‐Ondulatória: a mucosa define a vibração das ppvv.
FONAÇÃO
“ A fonação é um ato físico de produção do som por meio da interação das ppvv com a corrente de ar exalada.
Os puffs de ar são liberados em freqüência audível, ressoando nas
cavidades supraglóticas” (Aronson,1985)
Os aspectos envolvidos na fonação são: anátomo‐fisiológicos, psicossociais e ambientais.
Voz – som audível produzido pelo ato da fonação. (Aronson,1985)
FONAÇÃO (esquema Básico)
1. Ar dos pulmões
2. Vibração das pregas vocais (na laringe)
3. Som “moldado”
– Garganta (laringe acima da glote, faringe, véu palatino)
– boca
– língua
– Lábios
– nariz
TEORIA MIOELÁSTICA‐AERODINÂMICA:
Adução das ppvv (força muscular) → aumento da pressão aérea subglótica (força aerodinâmica) = liberação de um puff de ar.
Velocidade acelerada das partículas reduz a pressão entre as ppvv → efeito de Bernoülle (ocorre a sucção de uma prega vocal contra a outra e juntamente com a força mioelástica promovem nova adução glótica) → o ciclo recomeça.
FONAÇÃO:
• Força de abertura
– Pressão subglótica
• Forças de fechamento
– Elasticidade da PV
– Efeito de Bernoülli
– Fenômeno “aerodinâmico”
Reprodutível em laringes excisadas.
VOZ NORMAL
• Atributos da voz normal
– Pitch adequado a idade e sexo;
– Loudness adequado ao ambiente;
– Qualidade agradável e sem ruídos;
– Flexibilidade com expressões de ênfase, significado e sutilezas.
(Aronson, 1985)
Legenda imagem:Imagens laringoscópicas da laringe.
A)-Glote na posição de repouso;
B) Glote durante a atividade.
1)-Glote;
2)-Cordas vocais;
3)-Epiglote;
4)-Comissura anterior;
5)-Cartilagens aritenóides;
6)-Comissura posterior.
Fonte Texto: Fgo.C.C.Lima
Imagem:Net
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Deficiência Auditiva - O que é ?
A deficiência auditiva, trivialmente conhecida como surdez, consiste na perda parcial ou total da capacidade de ouvir, isto é, um indivíduo que apresente um problema auditivo.
É considerado surdo todo o individuo cuja audição não é funcional no dia-a-dia, e considerado parcialmente surdo todo aquele cuja capacidade de ouvir, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva.
Causas:
A perda auditiva pode ser congénita, ou seja, estar presente desde o nascimento, ou ser adquirida.
Durante a gravidez, infecções maternas tais como rubéola e sífilis podem provocar alterações irreversíveis na audição do bebé.
Após o nascimento, doenças como a meningite podem comprometer a audição.
Além disso, problemas metabólicos, traumas cranianos, exposição a ruídos intensos, utilização de determinados medicamentos, infecções, tumores, factores genéticos e o próprio envelhecimento podem causar perdas auditivas.
Causas Adquiridas:
- Tampões de cera;
- Corpos estranhos;
- Obstrução da Trompa de Eustáquio;
-Otites;
- Perfurações Timpânicas;
-Envelhecimento a partir dos 50 anos;
-Traumatismos;
- Intoxicações (uréia, colesterol, ácido úrico, etc.);
- Doenças infecciosas (febre, sífilis, caxumba, sarampo);
-Distúrbios glandulares;
- Deficiência de vitamina D.
- Sintomas
Desenvolvimento da fala e linguagem é atrasado;
Quando o volume da televisão esta demasiado alto
Desatenção na escola
Está sempre a pedir para lhe repetirem o enunciado
Infecções de vias aéreas superiores, tais como crises alérgicas, de rinite e sinusite de repetição,
Otites, que por sua vez podem provocar dor, febre, sensação de ouvido tapado e irritação Zumbido(barulho nos ouvidos)
Sensação de pressão nos ouvidos
Desconforto para sons intensos
Tontura
- Como prevenir?
- Vacine-se contra rubéola
- Faça pré-natal
- Se estiver grávida não tome remédios sem que o médico aprove
- Se tem filhos, não o deixe em lugares barulhentos, não use cotonetes dentro do ouvido, limpe só por fora.
- Não utilizar objectos para “limpar” os ouvidos, como palitos ou outros pontiagudos.
Fique atento…
- Ao parentesco entre você e seu marido;
- Aos casos de surdez na família;
- Se teve rubéola durante a gravidez;
- Se houve complicações no parto.
Fonte Texto 01:http://www.esds1.pt/site151 /index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=76&Itemid=117
Texto:02 - O que é a deficiência auditiva?
Deficiência auditiva é o nome usado para indicar perda de audição ou diminuição na capacidade de escutar os sons.
Qualquer problema que ocorra em alguma das partes do ouvido pode levar a uma deficiência na audição.
Entre as várias deficiências auditivas existentes, há as que podem ser classificadas como condutiva, mista ou neurossensorial.
A condutiva é causada por um problema localizado no ouvido externo e/ou médio, que tem por função "conduzir" o som até o ouvido interno.
Esta deficiência, em muitos casos, é reversível e geralmente não precisa de tratamento com aparelho auditivo, apenas cuidados médicos.
Se ocorre uma lesão no ouvido interno, há uma deficiência que recebe o nome de "neurossensorial".
Nesse caso, não há problemas na "condução" do som, mas acontece uma diminuição na capacidade de receber os sons que passam pelo ouvido externo e ouvido médio.
A deficiência neurossensorial faz com que as pessoas escutem menos e também tenham maior dificuldade de perceber as diferenças entre os sons.
A deficiência auditiva mista ocorre quando há ambas perdas auditivas: condutiva e neurossensorial numa mesma pessoa.
Fonte Texto e Imagem:http://www.direitodeouvir.com.br/curiosidades/linguagem-audicao/o-que-e-deficiencia-auditiva.php
Deficiência Mental
Deficiência mental corresponde a expressões como insuficiência, falta, falha, carência, imperfeição associadas ao significado de deficiência (do latim deficientia) que por si só não definem nem caracterizam um conjunto de problemas que ocorrem no cérebro humano, e leva seus portadores a um baixo rendimento cognitivo, muitas vezes sem afetar outras regiões ou funções cerebrais.
Em psiquiatria também são designadas descritas como oligofrenias e retardo mental.
A principal característica da deficiência intelectual é a redução da capacidade intelectual (QI), situada abaixo dos padrões considerados normais para idade, se criança, ou inferiores à média da população, quando adultas.
A pessoa com deficiência na maioria das vezes apresenta dificuldades ou nítido atraso em seu desenvolvimento neuropsicomotor, aquisição da fala e outras habilidades (comportamento adaptativo conceptuais, sociais ou práticos).
A definição da AAMR (2002) assinala ainda que tais incapacidades têm início antes dos 18 anos, obviamente distinguindo o retardo mental das demências.
Diagnóstico
Ao longo da história já foram utilizadas expressões como idiotia, cretinismo, debilidade, imbecilidade, ver:oligofrenia.
O sistema de Classificação Internacional de Doenças - (CID), em função do típico atraso de desenvolvimento que os portadores de tais síndromes apresentam, utiliza a expressão Retardo Mental, subdividindo este grupo em quatro categorias de gravidade (leve, moderada, grave e profundo) em função da sua capacidade intelectual com ou sem outros comprometimentos do comportamento.
As pessoas com esse transtorno, são dependentes de cuidadores e necessitam de atendimento multiprofissional (incluindo: médico, fisioterapeuta/ terapeuta ocupacional, musicoterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo, pedagogo (psicopedagogia) entre outros) a fim de minimizar os problemas decorrentes da deficiência.
Quanto mais cedo houver um diagnóstico e mais precoce for a intervenção melhores serão os resultados.
As técnicas exercidas por diversos profissionais de reabilitação e puericultura para identificar precocemente lesões e intervir são denominadas:
Avaliação do Desenvolvimento e Exame Neuropsicomotor Evolutivo ou psicomotor e Teste de Inteligência ou Quociente de inteligência, além do diagnóstico das informações provenientes da clínica médica para identificar a síndrome genética ou natureza da lesão que possívelmente causou o dano cerebral e/ou seus sinais e sintomas.
As clássicas definições da deficiência mental, a exemplo da Associação Americana Deficiência Mental têm como referência a limitação da atividade intelectual (leia-se praticamente habilidades lógico matemáticas) e a capacidade de adaptação (leia-se socialização) contudo ambos conceitos, aqui referidos, podem ser ampliados em função das suas distintas aplicações.
Para Piaget a inteligência é um prolongamento da adaptação orgânica, o progresso da razão consiste numa conscientização da atividade organizadora da própria vida.
Essa definição, uma das muitas possibilidades de definir lógica e inteligência em seus estudos, revelam sua opção de pesquisa a partir de um conceito básico da biologia moderna, a adaptação, sem o qual não poderíamos compreender as relações entre forma e função e/ou a teoria da evolução.
A deficiência intelectual é resultado, quase sempre, de uma alteração na estrutura cerebral, provocada por fatores genéticos, na vida intra-uterina, ao nascimento ou na vida pós-natal.
O grande desafio para os estudiosos dessa característica humana, é que, em quase metade dos casos estudos essa alteração não é conhecida ou identificada e quando analisamos o espectro de patologias que tem a deficiência mental como expressão de seu dano nos deparamos com um conjunto de mais de 200 doenças entre as mais comuns estão a Síndrome de Down e Paralisia cerebral.
Síndrome de Down é um conjunto de características específicas (hipotonia, face com perfil achatado, crânio braquicéfalo, olhos amendoados ou fissuras palpebrais oblíquas, língua protrusa, pescoço curto, prega palmar transversal única, entre outros) e não uma doença.
Complementando Síndrome de Down é uma anomalia causada durante a formação do feto que pode ocorrer com qualquer pessoa, chamada de Trissomia do Cromossomo 21.
Para se confirmar essa trissomia é preciso se fazer um exame genético (a partir de linfócitos ou outra célula coletada no sangue) chamado cariótipo.
Etiologia:
Causas da deficiência intelectual segundo Penrose.
A deficiência intelectual pode ter várias causas, entre as principais estão os: fatores genéticos, perinatais (ocorridos durante a gestação e o parto) e pós-natais.
O diagnóstico correto dos fatores causais no momento do nascimento pode não só amenizar os sintomas (prevenção secundária) mas até mesmo evitar o dano cerebral a exemplo da fenilcetonúria e outros erros inatos do metabolismo que se não controlados, entre outros danos, serão causa de lesão cerebral.
Os fatores genéticos sejam cromossomos ou genes estão classificados em síndromes que muitas vezes recebem o nome de seus identificadores (Síndrome de Down, Síndrome de Rett, Doença de Tay-Sachs etc.) podem ser hereditários (recessivos ou dominantes) ou associados à gametogênese como no caso da Síndrome de Down.
Os fatores ou causas perinatais, ou seja imediatamente anteriores (a gestação) e posteriores (o trabalho de parto) ao parto, podem ser de natureza tóxica (drogas teratogênicas), traumática, ou infecciosas causadas por vírus tipo o da rubéola ou bactérias tais como as espiroquetas que causam sífilis.
A maioria dos danos perinatais apresentam-se como malformações congênitas.
Entre as causas pós natais mais comuns podemos destacar os traumatismos cranianos, doenças infecciosas como as meningites e infelizmente as síndromes de abandono, maltratos e desnutrição protéico calórica nos períodos iniciais do desenvolvimento.
Um instrumento de avaliação da deficiência intelectual a ser utilizada por professores para medir seu desempenho a partir da adaptação e necessidade de intervenção de outros profissionais de saúde e educação é o PAC – Perfil de Avaliação da Competência.
Uma versão resumida do PAC (Primary Progress Assessment Chart - P=P.A.C.) aqui um pouco modificada, abrange uma investigação de: (1 ) Cuidado pessoal ; (2 ) Comunicação; (3 ) Socialização; (4 ) Ocupação
1 – Cuidado pessoal: Hábitos à mesa; Locomoção; Higiene; Vestuário
2 – Comunicação: Linguagem falada; Linguagem escrita; Atividade numérica;
Desenvolvimento dos conceitos básicos (usa advérbios discrimina diferenças e igualdade).
Temos como equivalentes aos conceitos básicos os principais advérbios de: Lugar: aqui, lá, perto, longe, centro (meio) através; Tempo: ontem, hoje, amanhã, antes, durante depois;
Modo: muito, pouco, bom, ruim.
Se portador de deficiências de órgãos sensoriais deve-se descrever e medir (acuidade auditiva, visual, déficits motores, disartrias etc.)
3 – Socialização: Atividades domésticas; Atividades recreativas; Comportamento em sala de aula; Sexualidade
4 – Ocupação: Agilidade; Destreza; Concentração; Responsabilidade (capacidade de cumprir ordens)
Atividade intelectual
A formas de medida do raciocínio ou atividade intectual tiveram início no final do século XIX e início do século XX onde se destacam as contribuições de Francis Galton (1822 — 1911), Alfred Binet (1857 - 1911) e Charles Edward Spearman (1863 - 1945) precursores no estudo da medida da inteligência.
A evolução da medida do déficit intelectual na deficiência mental acompanhou o desenvolvimento das teorias da definição e mensuração desta propriedade individual do cérebro humano que é a inteligência.
A diversidade de danos cerebrais, condições psicossociais capazes de afetar essa função mental (QI), e/ou seus componentes como atenção, memória ou as diversas formas de raciocínio, intrinsecamente relacionados entre sí, ainda está para ser compreendida especialmente em suas relações com o cérebro humano, que é uma das proposições da neuropsicologia.
Quanto à avaliação da atividade intelectual, uma das mais fecundas abordagens dos últimos tempos foi a proposição de "inteligências múltiplas" feita por Howard Gardner.
Genética:
-Síndrome de Down
-Erros metabólicos hereditários
- Psicopatologia
- Criança selvagem
- Autismo
- Dificuldades de aprendizagem
-Inibição cognitiva
-Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade
Bibliografia
American Association on Mental Retardation - AAMR. Retardo Mental: definição classificação e sistemas de apoio. Porto Alegre, Artemed,2006
Gardner, Howard. Inteligências múltiplas, a teoria na prática. Porto Alegre, 2000
Gardner, Howard. A Multiplicity of Intelligences, Scientific American, 1998
Lefèvre, Antônio B. Exame neurológico evolutivo. SP. Sarvier, 1976
Krynski, Stannislau. Deficiência Mental. RJ Livraria Atheneu, 1969
Piaget, Jean. O Nascimento da inteligência na criança. RJ, Zahar, 1975
PAC (Primary Progress Assessment Chart - P=P.A.C.) desenvolvido por H.C Günzburg, traduzido e testado de modo independente por Pereira, O.; Silveira, L.M.R. e Facion, J.R
Telford, C. W.; Sawrey. O indivíduo excepcional. RJ, Zahar, 1974
Fonte Texto:http://pt.wikipedia.org/wiki/Defici%C3%AAncia_mental
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Perda Auditiva Acelera declínio da função cerebral em adultos mais velhos
Idosos
com perda auditiva são mais propensos a desenvolver problemas de
memória e das funções cognitivas que os adultos mais velhos cuja audição
é normal, de acordo com um novo estudo realizado por especialistas em audição na Universidade Johns Hopkins.
No estudo, os voluntários com deficiência auditiva, submetidos a testes repetidos de cognição ao longo de seis anos, tinham habilidades cognitivas diminuídas mais rápidas em de 30 % a 40% do que aqueles cuja audição era normal. Níveis de funcionamento do cérebro em declínio foram diretamente relacionados à quantidade de perda de audição, dizem os pesquisadores. Em média, os idosos com perda auditiva desenvolveram um prejuízo significativo em suas capacidades cognitivas 3,2 anos mais cedo do que aquelas com audição normal.
Os resultados foram publicados na revista online JAMA Internal Medicine de 21 de janeiro, e estão entre um dos primeiros a surgir a partir de um estudo maior em curso do monitoramento da saúde dos negros e brancos mais velhos em Memphis, Tennessee, e em Pittsburgh, Pa.De acordo com o pesquisador sênior do estudo Johns Hopkins e epidemiologista Frank Lin, MD, Ph.D., todos os participantes do estudo tiveram a função cerebral normal, quando o estudo começou em 2001, e foram inicialmente testados para perda auditiva, que os especialistas definem como audição reconhecendo apenas aqueles sons mais alto do que 25 decibéis
"Nossos resultados mostram que a perda de audição não deve ser considerada uma parte insignificante do envelhecimento, porque ele pode ter graves consequências a longo prazo para o funcionamento saudável do cérebro", disse Lin, professor assistente na Universidade Johns Hopkins School of Medicine e da universidade Bloomberg School of Public Health.
Leia mais em:
http://www.sciencedaily.com/releases/2013/01/130121161747.htm
Fonte texto: https://www.facebook.com/NeurocienciasEAprendizagem
No estudo, os voluntários com deficiência auditiva, submetidos a testes repetidos de cognição ao longo de seis anos, tinham habilidades cognitivas diminuídas mais rápidas em de 30 % a 40% do que aqueles cuja audição era normal. Níveis de funcionamento do cérebro em declínio foram diretamente relacionados à quantidade de perda de audição, dizem os pesquisadores. Em média, os idosos com perda auditiva desenvolveram um prejuízo significativo em suas capacidades cognitivas 3,2 anos mais cedo do que aquelas com audição normal.
Os resultados foram publicados na revista online JAMA Internal Medicine de 21 de janeiro, e estão entre um dos primeiros a surgir a partir de um estudo maior em curso do monitoramento da saúde dos negros e brancos mais velhos em Memphis, Tennessee, e em Pittsburgh, Pa.De acordo com o pesquisador sênior do estudo Johns Hopkins e epidemiologista Frank Lin, MD, Ph.D., todos os participantes do estudo tiveram a função cerebral normal, quando o estudo começou em 2001, e foram inicialmente testados para perda auditiva, que os especialistas definem como audição reconhecendo apenas aqueles sons mais alto do que 25 decibéis
"Nossos resultados mostram que a perda de audição não deve ser considerada uma parte insignificante do envelhecimento, porque ele pode ter graves consequências a longo prazo para o funcionamento saudável do cérebro", disse Lin, professor assistente na Universidade Johns Hopkins School of Medicine e da universidade Bloomberg School of Public Health.
Leia mais em:
http://www.sciencedaily.com/releases/2013/01/130121161747.htm
Fonte texto: https://www.facebook.com/NeurocienciasEAprendizagem
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Perda Auditiva
A perda auditiva é uma das deficiências mais comuns na população brasileira.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Otologia, de cada mil crianças nascidas no país, três a cinco já nascem com deficiência auditiva.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 15 milhões de brasileiros têm problemas auditivos.
A surdez pode se desenvolver de diversas maneiras.
Quando genética, pode ser detectada nos primeiros dias de vida e tratada com sucesso.
O teste da orelhinha – um exame rápido e indolor – pode resgatar a audição em quase 100% dos casos, se realizado nos primeiros seis meses de vida.
Na terceira idade, mesmo com o envelhecimento natural dos órgãos, é possível conviver com a perda auditiva, buscando tratamentos para melhorar a qualidade de vida.
O problema é mais perceptível após os 65 anos. “A surdez no idoso é um dos mais importantes fatores de desagregação social.
De todas as privações sensoriais, a perda auditiva é a que produz efeito mais devastador no processo de comunicação do idoso”, orienta o otorrinolaringologista Oswaldo Laércio Cruz, coordenador da Campanha.
Atualmente, com os elevados níveis de poluição sonora, a cultura da prevenção e a redução de exposição do ouvido a riscos desnecessários são essenciais para manter a audição saudável.
Entrando no seu terceiro ano, a Campanha Nacional da Saúde Auditiva (www.saudeauditiva.org.br), uma ação da Sociedade Brasileira de Otologia busca esclarecer a população sobre a perda auditiva, seu impacto na convivência social e novas alternativas para tratamentos. “Assim como há o envelhecimento da visão, com a idade, a pessoa também ouve menos.
E, como é natural usarmos óculos para poder ampliar as imagens, também deveríamos usar os aparelhos de amplificação sonora [AAS], ou outros equipamentos para a audição, sem nenhum preconceito, como forma de minimizar os efeitos negativos da deficiência auditiva que tanto aflige as pessoas”, afirma o otorrinolaringologista Luiz Carlos Alves de Souza, presidente da Sociedade Brasileira de Otologia.
A poluição sonora é a terceira maior do planeta, só perde para água e o ar.
Pode acarretar conseqüências severas à qualidade de vida da população, afetando a saúde do indivíduo e conturbando intensamente as relações sociais.
Algumas pesquisas mostram que o ruído fora de controle constitui um dos agentes mais nocivos à saúde humana, causando perda da audição, zumbidos, distúrbios do labirinto, ansiedade, nervosismo, hipertensão arterial, gastrites, úlceras e impotência sexual.
No Brasil, a poluição sonora já é considerada uma questão de saúde pública.
Uma pessoa não pode permanecer em um ambiente com atividade sonora de 85 decibéis por mais de oito horas.
Esse tempo cai para quatro horas em lugares com 90 decibéis, duas horas em locais com 95 decibéis, e uma hora quando a intensidade chega a 100 decibéis.
Fonte: Sociedade Brasileira de Otologia
Texto e Imagem:http://fonoaudiologiaeducacional.blogspot.com.br/
domingo, 10 de fevereiro de 2013
FATORES DE RISCO: SURDEZ
Bebê - 0 a 28 dias
HISTÓRIA FAMILIAR - ter outros casos de surdez na família
INFECÇÃO INTRA-UTERINA - provocada por citomegalovírus, rubéola, sífilis, herpes genital ou toxoplasmose
ANOMALIAS CRÂNIOS-FACIAIS - deformações que afetam a orelha e/ou o canal auditivo (p.ex.: duto fechado)
PESO INFERIOR A 1.500 GR AO NASCER
HIPERBILIRUBINEMIA - doença que ocorre 24 horas depois do parto. O bebê fica todo amarelo por causa do aumento de uma substância chamada bilirubina. Ele precisa tomar banho de luz e fazer exosangüíneo transfusão
MEDICAÇÃO OTOTÓXICAS - uso de antibióticos do tipo aminoclicosídeos que podem afetar o ouvido interno - SAIBA MAIS
MENINGITE BACTERIANA - a surdez é umas das conseqüências possíveis quando o bebê tem este tipo de meningite
NOTA APGAR MENOR DO QUE 4 NO PRIMEIRO MINUTO DE NASCIDO E MENOR DO QUE 6 NO QUINTO MINUTO - Todo bebê quando nasce, recebe uma nota, composta por uma avaliação que inclui muitos fatores. Apgar era o nome do médico que inventou o teste.
VENTILAÇÃO MECÂNICA EM UTI NEONATAL POR MAIS DE 5 DIAS - quando o bebê teve que ficar entubado por não conseguir respirar sozinho
OUTROS SINAIS FÍSICOS ASSOCIADOS À SÍNDROMES NEUROLÓGICAS - p.ex.: Síndrome de Down ou de Waldemburg
criança - 29 dias a 2 anos
OS PAIS DEVEM OBSERVAR SE HÁ ATRASO DE FALA OU DE LINGUAGEM - aos 7 meses ele já deve imitar alguns sons; com 1 ano já deve falar cerca de 10 palavras e com 2 anos o vocabulário deve estar em torno de 100 palavras
MENINGITE BACTERIANA OU VIRÓTICA - esta é a maior causa de surdez no Brasil
TRAUMA DE CABEÇA ASSOCIADA À PERDA DE CONSCIÊNCIA OU FRATURA CRANIANA MEDICAÇÃO OTOTÓXICA - uso de antibióticos do tipo aminoglicosídeos que podem afetar o ouvido interno
OUTROS SINAIS FÍSICOS ASSOCIADOS À SÍNDROMES NEUROLÓGICAS - por ex.: Síndrome de Down e de Waldemburg
INFECÇÃO DE OUVIDO PERSISTENTE OU RECORRENTE POR MAIS DE 3 MESES - OTITES -
Além daqueles encontrados nas crianças, os adultos podem adquirir a surdez através de:
Uso continuado de aparelhos com fone de ouvido (I-Pod, MP3, etc)
Trabalho em ambiente de alto nível de pressão sonora
Infecção de ouvido constante e acidentes..
Fonte: https://www.facebook.com/VidasEspeciais
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sábado, 9 de fevereiro de 2013
DESENVOLVIMENTO GLOBAL DA CRIANÇA.
Fique atento a cada faixa etária e o que é incomum a criança não fazer.
Se seu filho ou aluno não faz aquilo que é esperado para a idade, procure ou indique-o a um profissional habilitado para fazer uma avaliação.
O fonoaudiólogo é o profissional capacitado para avaliar e/ou responder questões a respeito do desenvolvimento da linguagem infantil e suas alterações.
Fonte:texto e imagem: Dia a Dia Fonoaudiologia
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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
BASES RESPIRATÓRIAS DA VOZ
RESPIRAÇÃO
- Função Primária:
Efetuar trocas gasosas entre o meio ambiente e o organismo ‐ função vital.
-Função Secundária: fornecer fluxo e pressão de ar necessários para a produção da voz e da fala.
Envolve 3 aspectos: (Palmer, 1984)
- Ventilação – entrada do ar para os pulmões;
- Respiração Externa – troca gasosa entre pulmões e sangue;
- Respiração Interna – troca gasosa entre sangue e células do organismo.
Sistema Respiratório:
Bomba que produz fluxo e pressão de ar para excitar omecanismo vibratório das ppvv.
Sem ar não existe som laríngeo.(falar com oclusão de narinas e boca).
TRATO RESPIRATÓRIO
Delimitações:
- Anteriormente: narinas (e boca)
- Posteriormente: alvéolos pulmonares
- Espaço respiratório morto → do nariz até brônquios. Só ocorre troca gasosa nos capilares sanguíneos dos alvéolos .
- Nariz → influi no volume e qualidade da corrente respiratória
Órgãos Respiratórios
- Cavidade nasal, faringe, laringe, traquéia, brônquios, pulmões.
- Trato respiratório é extenso e variável.
-Ar puxado pelas narinas (ou boca) → faringe → laringe → traquéia → se divide em dois brônquios → bronquíolos → pulmões.
- Mucosa nasal → úmida e ciliada (captura de resíduos)
-Funções Importantes: purificação, aquecimento e umedecimento.
- Espirro → função nasal protetora, quando ocorre penetração de corpos estranhos nas narinas.
Órgãos Respiratórios (cont.)
-Traquéia ‐ tubo retilíneo composto por anéis cartilaginosos, situado abaixo da cartilagem cricóidea.
-Brônquios → bronquíolos → alvéolos pulmonares » trocas gasosas Pulmões
- Direito: três lobos
- Esquerdo: dois lobos (Coração)
- Pleura: membrana aquosa que envolve os pulmões e lobos.
MUSCULATURA RESPIRATÓRIA:
Dividida em mm. respiratórios torácicos e mm. respiratórios abdominais.
MUSCULATURA RESPIRATÓRIA:
TORÁCICOS (principais)
-Diafragma:
o maior e mais importante músculo da respiração.
Constituído de fina parede músculo‐tendinosa móvel.
Tem a forma de cúpula e separa o tórax do abdômen.
Sua contração causa a compressão de vísceras abdominais, empurrando o abdômen para fora.
TORÁCICOS:
-Intercostais Externos:
Situam‐se superficialmente ao longo das costelas, unindo uma à outra em direção obliqua.
Elevam as costelas no momento da inspiração, aumentando sua expansão lateral (abrem as costelas).
-Intercostais Internos:
Localizam‐se abaixo dos mm.
Intercostais externos, em direção oposta aos mesmos.
São considerados os mm. Da expiração, pois são os responsáveis pelo abaixamento das costelas (fecham as costelas).
ABDOMINAIS:
-Padrões Respiratórios
MODO: corresponde ao padrão respiratório escolhido pelo paciente durante as situações de repouso.
• ORAL: causa prejuízos à oclusão e ao crescimento facial e propicia ressecamento dos tecidos laríngeos (dificulta a vibração das pregas vocais).
• NASAL: aquece, umedece e filtra o ar, favorecendo as condições fisiológicas do trato vocal.
• ORONASAL: ocorre durante a fala encadeada ou em situações de canto, devido à necessidade de tomada rápida de ar,impossível de ser realizada por via nasal.
TIPO:corresponde ao padrão da musculatura respiratória utilizado pelo paciente.
• COSTAL SUPERIOR:
permite entrada de ar mais rápida com grande oxigenação.
• DIAFRAGMÁTICO ou INFERIOR:
as inspirações ocorrem de maneira mais lenta, acarretando menor oxigenação.
• COSTODIAFRAGMÁTICO ABDOMINAL:
ocorre a abertura das costelas,anteriorização do osso esterno e abaixamento do diafragma com conseqüente expansãoabdominal.
É ideal para as situações de comunicação oral, pois
permite maior controle sobre a saída do ar durante as diversas demandas vocais.
-Padrões Respiratórios*
Modalidades respiratórias: (tipo)
• Torácico superior: elevação e abaixamento do tórax
• Torácico inferior: alargamento e estreitamento do tórax (sentido lateral)
• Abdominal: avanço e recuo da parede abdominal
• Posterior ou vertebral: extensão e flexão dorso‐lombar.
(Le Huche, Allali, 1999)
• Costodiafragmático abdominal
FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA:
-Número de respirações por minuto
-Neonato: 30 a 90 vezes por minuto
-Infância/adolescência: 10 a 22 vezes por minuto
- Irregularidades respiratórias são comuns em cças. (diferenciar na disfonia infantil)
-Desenvolvimento ontogenético modifica tamanho das estruturas
-Tempos de emissão:
O valor de normalidade do /s/ encontra‐se por volta de 25
segundos.
Valores de normalidade do /e/ áfono gira em torno de 18 segundos.
-Respiração em repouso:
- tempo de inspiração é três vezes maior que expiração.
- Ativa na inspiração, passiva na expiração. (relaxamento da musculatura e retorno a posição inicial)
-Inspiração → fase ativa da respiração
-Músculos + importantes: Diafragma/Intercostais Externos.
-Músculos do pescoço, costas e abdômen também atuam.
- Para fonação normal → forças aerodinâmicas e mioelásticas equilibradas.
-Ativa durante inspiração e durante a expiração.
-Ar de Reserva → ar suplementar além da expiração normal.
Pode ser usado com apoio correto da cinta abdominal.
-Para voz e fala normais → coordenação respiratória (momento de recarga do ar,
quantidade de ar, profundidade da inspiração e controle da expiração → controle a nível cortical)
-Intensidade Vocal → depende diretamente do ↑ da pressão aérea subglótica,controlada pela adução glótica (CAL, IA e TAe) e fluxo aéreo expiratório (cinta abdominal/Int. Internos)
- Postura corporal → define grande parte do comportamento respiratório (gravidade)
- Alt. Respiratórias → sinais e sintomas de alterações vocais neurológicas (disartrofonia)
Autor Texto:Fgo.Claudio C.Lima
Imagem:Net
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
FONO É ASSIM..
Não fala: COMUNICA-SE
Não engole sapo: DEGLUTE O BOLO ALIMENTAR
Não dá um jeitinho: FAZ MANOBRAS DE FACILITAÇÃO
Não faz cara feia: MUDA A EXPRESSÃO FACIAL
Não bába: AUMENTA A SECREÇÃO
Não dá ataque: TEM DISTÚRBIO DE CONDUTA
Não tem idéia: ELABORA UM PLANO TERAPÊUTICO
Não conclui: FAZ RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO
Não se engana: TEM ATO FALHO
Não muda de interesse: MUDA DE ESTRATÉGIA
Não ri: TRABALHA A MÍMICA FACIAL
Não abraça: FAZ ESTIMULAÇÃO CORPORAL
Não ouve: PRODUZ ONDAS ELETROFISIOLÓGICAS
Não solta a voz: VIBRA PREGAS VOCAIS
Não perde o fôlego: ENTRA NO AR DE RESERVA
Não escreve: FAZ TRANSCRIÇÃO FONÉTICA
Não lê: TEM CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA
Não brinca: FAZ TERAPIA
Não se despede: DÁ ALTA PARCIAL
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Má Oclusão X Tipos
O quadro a seguir exemplifica os tipos de má oclusão em diferentes momentos: dentição de leite, dentição mista e dentição permanente:
Fonte:Texto e Imagem:http://www.naiaodonto.com.br/site/ortopedia-funcional/ma-oclusaoexto
Hábitos Bucais X Funções Bucais
Dentre os hábitos bucais podemos citar:
a respiração bucal,
sucção de dedo,
chupeta ou lábio,
uso da mamadeira,
bruxismo,
onicofagia (roer as unhas).
Os hábitos bucais podem interferir no desenvolvimento correto da criança, podendo levar a alterações aclusais como:
- Alterações no posicionamento dos dentes
- Desvio do crescimento dos ossos da maxila e mandíbula
- Alterações na deglutição (ato de engolir)
- Alterações na fonação (fala)
Para que a má oclusão se instale, devemos observar:
Intensidade do hábito – quantas horas por dia
Duração do hábito – quanto maior o tempo de uso, maiores as seqüelas
Biotipo da criança – padrão hereditário (caso algum dos pais apresentem algum tipo de má oclusão)
Remoção de hábitos
Importante lembrar que todo processo de remoção de hábitos deve ser lento e gradativo.
É necessário compreender e procurar a causa do hábito.
O apoio familiar é muito importante, deve-se evitar chantagens, punições ou castigos.
Vale mais conscientizar a criança sobre os efeitos causados nos dentes e estimular, através de programas educativos, que deixe o habito.
Caso a remoção do hábito seja antes dos 2 anos de idade, em alguns casos, as alterações causadas podem regredir naturalmente, sem a necessidade de uso de aparelhos.
Algumas dicas:
Remoção de mamadeira:
Antes de remover a mamadeira, é importante substituir pelo copo uma das mamadas.
Quando perceber que seu filho está aceitando bem, comece a “negociação” para substituição da mamada noturna.
Esse processo pode durar de 2 a 6 meses, dependendo da criança e também do compromisso da família.
Para facilitar use copos com tampa, também chamados de copos de transição.
Outra “estratégia” usada por alguns é diluir gradativamente a mamadeira noturna, com isso o leite vai ficando sem sabor e a criança o rejeita.
Oferecer um leite saboroso no copo e dizer que, provavelmente é a mamadeira velha que está estragando o leite.
Importante lembrar que uma criança com mais de 3 anos consegue alimentar-se bem, sendo nutricionalmente, desnecessária a mamada durante a madrugada.
É um hábito nocivo que deve ser retirado!
Remoção de chupeta:
Para remover a chupeta, deve-se reduzir o seu uso a cada dia.
Comece utilizando moderadamente somente quando a criança estiver adormecendo.
Quando a criança dormir, lentamente, retire a chupeta da boca e guarde-a.
A chupeta não deve ficar à disposição da criança.
É a mãe que deve administrar as horas de uso da chupeta, e não a criança.
Incentivar a autonomia da criança é muito importante.
Realçar as coisas típicas de bebê: fralda, chupeta, mamadeira e compará-las com as coisas novas dessa fase de “criança”.
Vale falar dos copos do personagem preferido, do sorriso do super herói, do futebol com o pai, etc.
É papel dos pais na remoção de hábitos:
- nunca oferecer
- não deixar disponível
- não levar quando sair
- não comprar mamadeiras ou chupetas novas
- restringir o uso ao momento de dormir – (Se quiser usar durante o dia, pode. Mas, será no berço)
- não oferecer mamadeira como substituto de refeição
Importante sempre dar um reforço positivo à criança!
Caso falhem todas as tentativas, podemos recorrer a aparelhos específicos para remoção de hábitos.
Funções Bucais :
O bom desenvolvimento dos maxilares é fundamental para o paciente realizar corretamente as funções bucais de: deglutição, fonação e mastigação.
O funcionamento ideal da boca requer um encaixe perfeito entre os dentes e um trabalho equilibrado das articulações (ATM) direita e esquerda.
Para isso a mastigação deve ser bilateral e alternada.
A partir dos 3 anos, quando a dentição de leite se completa, já é possível verificar se a função e o desenvolvimento bucal estão acontecendo normalmente ou se é necessário intervir.
Antes dessa idade a mãe será orientada quanto aos estímulos mais adequados.
Importante:
Estimular através da observação e atenção quanto a instalação do padrão correto de respiração nasal
Através da introdução de alimentos com texturas diferentes, iniciando com papinhas até chegar aos duros e secos, requisitar trabalho de toda a musculatura bucal
Observação da ação nociva de qualquer hábito bucal para o correto desenvolvimento das arcadas dentárias
Com esses cuidados teremos:
adequado espaço bucal, arcadas bem desenvolvidas para que todos os dentes se encaixem e espaço para que a língua se acomode e possa executar suas funções de fonação e deglutição com tônus e postura correta.
O osso, embora duro é metabolicamente plástico e podemos modelar seu crescimento através de estímulos adequados.
Fonte:Texto e Imagem:http://www.naiaodonto.com.br/
Má Oclusão x Definição x Tipos
Má-oclusão é a má relação entre a maxila e a mandíbula.
Quando não há um encaixe perfeito entre as arcadas dentárias, podendo prejudicar o desenvolvimento ósseo da face e das articulações temporomandibulares (ATM).
A má-oclusão é um defeito físico.
A diferença é sua grande prevalência, a ponto do normal ser considerado exceção.
Tipos de má oclusão:
Classe II
Classe III
Mordida Aberta.
Mordida Cruzada.
Mordida Profunda.
Apinhamento
IMPORTANTE:
Devemos levar em consideração sempre a função, isso significa que a avaliação apenas estática não oferece um diagnóstico definitivo.
Pode ocorrer de uma oclusão estática ser perfeita e, no entanto, nos movimentos de lateralidade percebermos que aquela boca esteticamente bonita não é funcional.
Na má oclusão o fator hereditário (genética) responde por 40%, enquanto 60% dependem do meio ambiente.
Causas ambientais responsáveis pela má oclusão:
Hábitos bucais: chupeta, dedo, mamadeira, etc.
Problemas respiratórios: adenóide, rinite, sinusite, etc.
Alterações Funcionais:
alimentação pastosa ou líquida, que não oferece estímulo de atrição aos dentes, que não estimula a função;
Perda precoce de dentes decíduos;
Influências nutricionais;
Alterações hormonais;
Traumas e tumores
O profissional poderá intervir nas questões relacionadas ao meio ambiente: orientando, prevenindo ou corrigindo o problema já instalado.
As más posições dentárias ou más oclusões são sempre causadas pelo subdesenvolvimento funcional, que reflete na falta de desenvolvimento ósseo para abrigar os dentes, essa é uma das consequências da alimentação civilizada (Planas).
Explicando: Quando a criança não é amamentada, ou não mastiga de forma adequada, ou respira pela boca, ou possui hábitos bucais, terá como conseqüência um desenvolvimento das arcadas dentárias patológico.
Prevenir sempre!
E quando não for viável, interferir o mais precoce possível.
Importante:
A má oclusão não se auto corrige e afeta o crescimento ósseo da face.
Fonte:Texto e Imagem:http://www.naiaodonto.com.br/site/ortopedia-funcional/ma-oclusao
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Processamento Auditivo Central
As habilidades auditivas são essenciais para uma completa participação do ser humano nas atividades do cotidiano.
O “Processamento Auditivo”, também chamado de Processamento Auditivo Central (PAC), é o termo usado para descrever a maneira como o cérebro reconhece e interpreta a informação auditiva que ouvimos.
O Processamento Auditivo nos ajuda a discriminar entre diferentes sons, a selecionar sons ou fala em um ambiente ruidoso e a entender a fala mesmo quando a qualidade sonora é ruim.
Crianças com dificuldades no processamento auditivo podem ouvir bem quando o ambiente é silencioso, mas costumam apresentar dificuldades em ambientes ruidosos.
O indivíduo com a audição normal pode detectar sons pouco intensos em diversas freqüências (de agudas à graves).
Há uma suspeita de desordem do processamento auditivo se a pessoa possui a audição normal, mas ainda assim apresenta:
Dificuldades em discriminar entre dois ou mais sons;
Uma dificuldade maior que a esperada em escutar em ambientes ruidosos;
Pede para repetir o que foi dito a ela;
Habilidade auditiva pobre;
Dificuldade em seguir instruções orais;
Distrai-se com facilidade;
Dificuldades em ler, compreender e soletrar;
Necessita de mais tempo no processamento da informação;
Baixo desempenho acadêmico;
Dificuldade em seguir ordens que apresentam muitas etapas.
Como é diagnosticada a dificuldade no Processamento Auditivo?
O indivíduo com suspeita de dificuldade no processamento auditivo necessita de uma avaliação audiológica completa, no qual é realizado por um Fonoaudiólogo, que avalia sua audição e suas habilidades auditivas.
O diagnóstico é feito comparando-se o desempenho da criança nos testes auditivos com os resultados esperados para uma criança de mesma idade.
De que forma são tratados os transtornos do processamento auditivo?
O Fonoaudiólogo desenvolve estratégias e atividades de Estimulação Auditiva específicas para as necessidades de cada criança.
A Terapia de Estimulação Auditiva fortalece os corretos processos e habilidades auditivas, melhorando o desempenho geral da criança.
Paralelamente ao tratamento da criança, o fonoaudiólogo desenvolve um trabalho de orientação aos pais e à escola, com propostas de situações de estimulação auditiva fora do ambiente clínico, dentre outros.
Texto Postado por Vitória Feitosa às 11:05
Fonte:Texto e Imagem:http://
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