sábado, 16 de março de 2013

Exercícios e Manobras para Tratamento das Disfagias

http://www.youtube.com/watch?v=vNcW9SKMhz8&feature=youtu.be




ATENÇÃO!
Este material foi elaborado para auxiliar profissionais FONOAUDIÓLOGOS e os exercícios não devem ser utilizados como única forma de reabilitação por aqueles que não têm qualificação para isto.
Disfagia é assunto sério e pode ter muitas complicações e, portanto, pessoas com disfagia merecem atenção/cuidado especial devendo ser acompanhadas por um profissional da saúde QUALIFICADO.
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Neste vídeo, apresentamos alguns dos exercícios e manobras utilizados no tratamento Fonoaudiológico das Disfagias.

Fonoaudiólogas Ensinam Exercícios para Voz e Fala

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=vNcW9SKMhz8

sexta-feira, 15 de março de 2013

Queimaduras x Classificação x Cuidados


As queimaduras se classificam de acordo com a profundidade e a extensão da área lesada, o que determinará a sua gravidade.

1º grau: atinge a epiderme, apresenta vermelhidão da área e é acompanhada de dor.
2º grau: a lesão atinge a epiderme e a derme, apresenta vermelhidão na área e é acompanhada de dor e aparecimento de bolhas.
3º grau: atinge as camadas mais profundas do tecido subcutâneo.

Somatório das áreas:
• Cabeça e pescoço: 9%
• Tronco anterior 18%
• Tronco posterior 18%
• Braço 9% (cada um)
• Perna 18% (cada um)
• Períneo 1%

Classificação das queimaduras:

De acordo com Santos (2003) podemos considerar um paciente de “grande queimado” quando:

Adultos: > 75 anos, com 10 % de área corporal lesada/queimada, de acordo com a regra dos nove.
Criança: < 10 anos, também com 10 % de área corporal lesada/queimada, de acordo com a regra dos nove.
As demais faixas etárias, ou seja, entre 10 e 55 anos, apresentando 20% ou mais de área corporal lesada/queimada, de acordo com a regra dos nove.

Regra dos nove:

A assistência de enfermagem deve realizar cuidados bem específicos para este tipo de paciente, pois a patologia em si causa grandes mudanças vasculares e alterações no volume do líquido corporal do paciente, a pele lesada perde a capacidade de reter calor e de manter a temperatura corporal, grande risco de infecções e outras complicações.

Os cuidados incluem:

• Instalar O2 se necessário, sob cateter nasal, até 3 l/min, ou sob máscara.
• Verificar SSVV e instalar oxímetro de pulso
• Lavar as áreas com SF 0,9% e mantê-las cobertas com gaze ou compressa úmida
• Puncionar acesso venoso de grosso calibre e manter hidratação venosa conforme prescrição médica
• Manter o material de entubação de fácil acesso, assim como o respirador.
• Dar continuidade ao plano de cuidados traçado pelo enfermeiro responsável
• Fazer curativo diário mantendo rigorosa técnica asséptica
• Controlar diurese

Noções gerais de ventilação mecânica (vm)

Segundo Machado (2004) a ventilação mecânica é qualquer método de respiração que utiliza um aparelho mecânico para aumentar ou satisfazer completamente as necessidades respiratórias do paciente.
O ventilador pulmonar é definido como um dispositivo automático conectado às vias aéreas com o objetivo de aumentar ou prover a ventilação do paciente. É o método de substituição funcional mais utilizado em terapia intensiva.

Em linhas gerais é indicada em casos de:

• Insuficiência respiratória aguda sem doença subjacente.
• Doenças neuromusculares
• Edema pulmonar, pneumonia, asma.
• Depressão do centro respiratório.
• Falência respiratória.
• Traumatismos torácicos.

A VM pode ser do tipo: invasiva ou não-invasiva.
 As Indicações para Ventilação Mecânica Invasiva são:
• Pacientes que não são capazes de manter adequada ventilação alveolar e trocas gasosas
• Pacientes que não são capazes de proteger as vias aéreas (déficit de deglutição, tosse ineficaz, com dificuldade de eliminação de secreções)
• Pacientes com Falência Muscular respiratória
• Pacientes que falharam na adaptação da Ventilação Não-Invasiva.
• Pacientes com rebaixamento do nível de consciência.

Já a ventilação não – invasiva que se trata de um suporte ventilatório que usa Máscaras Nasais ou Faciais, não sendo necessária a intubação ou traqueostomia é indicada quando temos:
• Paciente colaborativo
• Paciente capaz de proteger as vias aéreas e eliminar secreções
• Capacidade de adaptação às máscaras nasal ou facial
• Pressão arterial controlada

Este tipo de ventilação é mais vantajoso que o modo invasivo por que:
• Melhora troca gasosa,
• Minimiza desconforto respiratório,
• Diminui necessidade de hospitalizações,
• Reduz riscos de infecções respiratórias,
• Reduzem as lesões de vias aéreas superiores,
• Reduz tempo de hospitalização,
• Reduz morbidade e mortalidade,
• Baixo custo de terapia,
• Fácil manuseio.

Temos três tipos principais de ventilação:
1. Ventilação Controlada
Neste modo de ventilação não há participação do paciente, o aparelho determina todas as fases da ventilação. A sensibilidade do aparelho está desligada porque o paciente não vai colaborar neste caso.

2. Ventilação Assistida
Neste modo de ventilação, o aparelho determina o início da inspiração por um critério de pressão ou fluxo, mas o ciclo só é iniciado com o esforço do paciente. (Sensibilidade predeterminada).

3. Ventilação assistido-controlada
Este modo permite um mecanismo duplo de disparo fornecendo maior segurança para o paciente, pois o ciclo controlado entra sempre que o paciente não disparar o ciclo assistido. Utilizam-se frequências respiratórias ligeiramente abaixo da frequência espontânea do paciente para que os ciclos controlados sejam a exceção.

Segundo Machado (2004) os cuidados de enfermagem relacionados com a ventilação são:


• Controlar a existência de conexão entre o ventilador e a rede de gás, bem como os pontos do circuito e tubo endotraqueal ou cânula de traqueostomia.

• Manter o carro de urgência e o material de oxigenação, próximos ao paciente em uso de ventilação.

• Cuidado ao mobilizar o paciente, não realizando manobras bruscas para evitar pinçamento do circuito e desconexões do ventilador o que causaria danos ao estado clínico do paciente.

• As traqueias do circuito devem estar livres de água ou qualquer outra substância para evitar infecções respiratórias.

• Observar se os parâmetros programados estão de acordo com os prescritos e condizentes com o quadro clínico do paciente.

• Estar atento aos alarmes sempre que ocorram. Manter ajustados os limites máximos e mínimos programados para os alarmes, observando com frequência os avisos ópticos e evitando confusão em face de indicadores simultâneos.

• Avaliar nível de consciência, estado de agitação e adaptação do paciente a ventilação mecânica. Verificar o uso de sedativos, relaxantes musculares, para conseguir uma adequada ventilação.

Ao avaliar o paciente entubado ou traqueostomizado devem ser feitas as anotações adequadas no prontuário incluindo:

• A localização do tubo ou cânula (oral, nasal) e o tipo (traqueostomia, cricotireoidostomia, etc.);

• O tempo de permanência;

• As complicações: locais da traqueostomia (hemorragia; enfisema subcutâneo ou de mediastino; pneumotórax, perfuração de traqueia, mediastino ou esôfago; lesão de corda vocal; aspiração do conteúdo gástrico; rotura de laringe;) e as tardias (estenose traqueal ou subglótica; aspiração; fístula traqueosofágica; mudança na voz; infecção; sangramento; traqueomalacia);

• As condições de permebilidade do tubo ou cânula (obstruída desposicionamento).
• A secreção: tipo (amarela, sanguinolenta, espessa, etc.) e quantidade (pequena média e grande);
• O tipo de fixação.

Autora: Carolina Cysne
Tutora em EAD – Portal Fonoaudiologia

Fonte: http://www.portaleducacao.com.br

Imagem:Net

sábado, 9 de março de 2013

Deglutição Atípica X Reabilitação Fonoaudiológica



A deglutição é o transporte do bolo alimentar ou de líquidos da cavidade oral para o estomago.

As Principais Fases da Deglutição São:

Fase Oral:

– inicia após a mastigação, quando o músculo milo-hioideo se contrae e dispara o processo de deglutição. Nessa fase ocorre o movimento ondulatório da língua. A pressão do bolo alimentar exercida nos pilares anteriores da faringe, na base da língua e palato mole (circunferência orofaríngea), determina a geração de impulsos nervosos que iniciam a ação reflexa da deglutição.

Fase Faringolaringea:

– trata-se de um estágio involuntário. Ocorre passagem do bolo alimentar da cavidade oral para a faringe. Ocorre alongamento da faringe e parada respiratória, fechamento das vias respiratórias e o bolo alimentar é conduzido para o esôfago.

Fase Esofágia – o bolo alimentar passa para o esôfago. A laringe volta à sua posição normal e reinicia-se a respiração normal.

Deglutição Atípica

É uma alteração na fase oral da denglutição, Uma das características observadas claramente na descrição do padrão da deglutição atípica, é o pressionamento da língua nos dentes incisivos centrais e laterais ( os dentes da frente) ocasionando muitas vezes alterações dos mesmos, levando ao aparecimento de diastemas (espaços entre os dentes), projeção dos dentes incisivos e mordida aberta.

Este tipo de alteração é mais favorável em crianças na fase de dentição mista, uma vez que nessa fase ocorre crescimento diferencial entre língua e cavidade oral, o que justifica a anteriorização da língua. (A língua atinge seu tamanho máximo aos 8 anos enquanto a mandíbula entre 8 e 12 anos).

Reabilitação Fonoaudiológica:

O fonoaudiólogo deve primeiramente procurar possíveis razões dessas alterações para que possamos tratar das causas e não da conseqüência pura e simples, que é a projeção de língua.

Na avaliação fonoaudiológica, devemos observar a forma da face, o tipo de arcada, o posicionamento da cabeça e do pescoço, a tonicidade da musculatura da língua e a função respiratória. Durante a avaliação, deve-se levar em conta os seguintes aspectos:

- A língua se adapta à forma;

- Outras funções interferem no seu posicionamento;

- A idade traz modificações.
O objetivo da terapia será reposicionar a língua no palato, tanto para postura quanto para a realização das funções orais.

É importante encaminhar o paciente primeiramente ao ortodontista, se tiver alterações oclusais, ou ao otorrinolaringologista em casos de alterações respiratórias.

Fonte:http://fonoclinica.net/
Imagem:Net

Disartria


A Disartria é uma alteração na expressão verbal causada por uma alteração no controle muscular dos mecanismos da fala. Compreende as disfunções motoras de respiração, fonação, ressonância, articulação e prosódia.
Respiração: O controle deficiente da expiração e inspiração intereferirá na entonação, prejudicando a inteligibilidade da fala
Prosódia: Muitos disartricos tem uma entonação e prosódia distorcidas.
Fonação: A paralisia das pregas vocais resultará em um som fraco e abafado e fará com que o paciente se canse facilmente. O volume da voz airá após um certo perídodo da fala ou no final da oração.
Ressonância: Se há insuficiência palatal, a qualidade da voz terá baixa ressonância (hiponasalidade) ou muita ressonância (hipernasalidade).
Articulação: A redução da atividade neuromuscular da língua, lábios, palato mole e mandíbula produz alteração de fala.
A disartria pode ser causada por um processo traumatico craniocervical; tumores benignos ou malignos do cérebro, cerebelo ou tronco encefálico;  lesão vascular encefálica/ doenças infecciosas, metabólicas, tóxicas ou degenerativas do sistema nervosos ou do muscular.
O local da lesão pode ser o Sistema Nervosos Central e/ ou periférico.

Tipos de Disartrias

Disartria Flácida: Flacidez ou paralisia com diminuição dos reflexos de alongamento muscular;Alteração do movimento voluntário, automático e reflexo;Atrofia das fibras musculares (perda da massa muscular).

 Disartria Espástica: Presença da espasticidade associadas com outras características incluindo disfagia, labilidade emocional e fraqueza bulbar.

Disartria Atáxica: Os musculos afetados estão hipotônicos. Os movimentos são lentos. Com frequência se observa nistagmo e os movimentos oculares podem ser irregulares. Aspereza da voz e uma monotonia no tom com poucas variações de intensidade.

Disartria Hipocinética: Associada á doença de Parkinson, com característica principal a debilidade da voz, prosódia, inteligibilidade da fala e articulação com falhas.

Fonte: http://fonoclinica.net
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domingo, 3 de março de 2013

Saúde Vocal



É Preciso Ter Alguns Cuidados Vocais Essenciais:

Quando o operador de telemarketing, no decorrer de seu trabalho vocal percebe que há "alguma coisa errada" com a emissão de seu som, questiona-se sobre o que está acontecendo com sua "garganta" e o que pode estar prejudicando seu instrumento de trabalho.

Para quem utiliza a voz profissionalmente, é preciso ter alguns cuidados vocais essenciais, com isso é possível manter a integridade vocal. Vejamos alguns destes cuidados:

• Deve-se beber, em média 2 (dois) litros de água por dia, de preferência em temperatura ambiente.

• Durante a atividade vocal, deve-se beber alguns goles de água para umidificar a garganta.

A água deve estar em temperatura ambiente, para que não ocorra o choque térmico.

• Falar em ambientes ruidosos ou abertos leva o falante a intensificar a emissão vocal, pois há competição sonora.

Quando possível, deve-se evitar tais ambientes, mas no caso de profissionais que trabalham em tais condições a voz deve ser projetada na máscara, os sons articulados com precisão e a voz deve ser levemente agudizada.

• Evitar bebidas alcoólicas, pois o álcool tem um efeito anestésico, assim provoca a diminuição da sensibilidade, provoca na maioria das vezes um abuso vocal, lesando as pregas vocais.

• Tossir ou pigarrear excessivamente provoca um atrito intenso nas pregas vocais, podendo feri-las.

Como mecanismo de proteção há um aumento do muco para protegê-las do impacto, isso se torna um ciclo vicioso, pois a secreção atrapalha a emissão vocal, forçando o indivíduo a pigarrear novamente!

O melhor é controlar a vontade de pigarrear, aumentar a hidratação, fazer exercícios de vibração de língua.

Quando for imprescindível eliminar o pigarro, sugere-se a realização voluntária e precoce do fechamento glótico, como se estivesse realizando um esforço físico, seguido de uma liberação repentina do fluxo de ar.

• Não fumar, a fumaça irrita a mucosa da laringe, acumulando secreções nas pregas vocais e o ressecamento da mesma mucosa.

• Evitar o ar condicionado, pois provoca o ressecamento das mucosas, alterando a vibração das pregas vocais; se não for possível evitar, procure beber água durante todo o tempo que estiver exposto a ele.

• Evitar o consumo de leite, chocolate e seus derivados antes da intensa atividade vocal, pois esses alimentos aumentam a secreção de muco no trato vocal.

• Procure consumir alimentos fibrosos, como maçã, que é um adstringente, ou seja, agem limpando a boca e faringe.

• Procure ingerir sucos e frutas cítricas.

• Procure estar vestido (a) o mais confortável possível, para que o seu vestuário não atrapalhe o fluxo respiratório.

• Cantar ou falar abusivamente em período pré-menstrual não é aconselhável, pois nesse período várias regiões do corpo sofrem inchaço, inclusive as pregas vocais .

O uso de pílulas anticoncepcionais pode causar o mesmo efeito.

• Durante a fonação, mantenha a cabeça reta, uma postura ereta com os dois pés apoiados no chão, pois assim permite a passagem do ar sem dificuldades e o diafragma trabalha melhor.

• Articular bem as palavras, usando também expressões faciais para evitar o abuso vocal.

• Ataque vocal é o encontro das pregas vocais quando começamos a falar uma palavra ou frase.

Se o ataque vocal for brusco, o atrito entre as pregas vocais será muito forte, podendo causar inchaço e nódulos.

Assim, o mais aconselhável é o ataque vocal suave.

• Falar excessivamente durante quadros gripais ou crises alérgicas pode causar danos irreversíveis, pois os tecidos que revestem a laringe estão inchados e o atrito das pregas vocais durante a fala passa a ser uma forte agressão.

Deve-se falar o mínimo possível nessas ocasiões, e beber água em abundância.

• Falar muito após ingerir grandes quantidades de Aspirinas, calmantes ou diuréticos.

A Aspirina causa aumento da circulação sanguínea na periferia das pregas vocais.

Coma associação do atrito de uma prega contra a outra há um aumento da fragilidade capilar. Os diuréticos e calmantes ressecam as mucosas.

• Praticar exercícios físicos falando pode gerar sobrecarga, pois durante o esforço físico ocorre um aumento no fechamento das pregas vocais.

• Falar demasiadamente causa sobrecarga vocal. As pregas vocais são músculos como qualquer outro, e também sofrem fatiga.

• Se a disfonia (rouquidão) persistir por mais de 15 dias, procure um fonoaudiólogo.

O que mais afeta aqueles que utilizam a voz profissionalmente é a disfonia, que é conhecida popularmente como rouquidão.

Fonte:Texto Retirado:http://www.portaleducacao.com.br/
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sábado, 2 de março de 2013

ATM (Articulação Temporo-Mandibular)



Texto 01:http://www.sertho.com.br/

ATM é a abreviatura de "Articulação Temporomandibular". Essa articulação situa-se logo à frente do ouvido e é responsável pelos movimentos executados pela mandíbula.

Qual é a principal característica de um paciente que tem problemas de ATM?

O principal indicativo de urna alteração na ATM é o estalido (clique), normalmente acompanhado de dor que se manifesta na cabeça, face, pescoço, olhos e dentes.

A ausência de dor não é sinal de normalidade. O estalido (clique), por si só, já traduz problemas nas ATMs.

Quais as principais causas dos problemas de ATMs?

Toda e qualquer doença necessita de mais de um fator para a sua ocorrência.

O fator principal deve ser acompanhado dos fatores que contribuem, modificam ou perpetuam a doença.

No caso da disfunção das ATMs, acredita-se que o fator principal seja a maloclusão (relacionamento inadequado entre os dentes da maxila e mandíbula), sendo o "stress", os hábitos parafuncionais e algumas doenças sistêmicas ou hormonais capazes de contribuir, modificar ou perpetuar o seu aparecimento.

Contudo, sabe-se que a ordem dos fatores principais e secundários pode alterar-se, havendo diferentes pesos no julgamento de quem é o agente iniciador da disfunção.

Por que acontece o estalido (clique) nas ATMs?

Entre as faces articulares dos ossos que compõem as ATMs (osso temporal e côndilo da mandíbula), existe uma estrutura fibrocartilaginosa Chamada disco articular, cujas principais funções são amortecer e amoldar as superfícies ósseas incongruentes da articulação, evitando traumas e desgastes prematuros.

Quando o disco articular se desloca de sua posição fisiológica. acontece o estalido (clique), notado nos movimentos mandibulares, tais como: falar. mastigar. cantar, bocejar etc.,

Por que o problema de ATM pode causar dor de cabeça?

As dores de cabeça provenientes das disfunções de ATMs, em geral, não são propriamente de cabeça: são dores nos músculos que envolvem a cabeça.

Posições posturais viciosas, relacionamento dental inadequado, apertarmento e l ou ranger de dentes. associados ao "stress", normalmente culminam em quadros crônicos de dores nos músculos da face, da cabeça e do pescoço.

Por que o problema de ATM pode causar dor de ouvido?

A proximidade entre a ATM e o ouvido pode ocasionalmente confundir o paciente sobre o local de origem da dor.

Na realidade, a dor de ouvido é diferente da dor de ATM Como diagnóstico diferencial, as disfunções das ATMs não manifestam febre, não eliminam secreção pelos ouvidos e não são acompanhadas por quadros infecciosos das vias aéreas superiores.

Existe relação entre dentes e ATM?

Sim. O encaixe dental" (oclusão) é responsável pela posição do côndilo (cabeça da mandíbula) dentro da articulação.

Ocluir os dentes mais para a frente, para trás ou para os lados traz conseqüências para as ATMs.

O ideal é que a oclusão tenha um relacionamento adequado, para manter côndilo e disco articular harmônicos e bem posicionados entre si, a fim de que a articulação seja saudável.

Qual é o tratamento indicado?

Promover uma oclusão dentária que permita um bom relacionamento entre as estruturas da ATM e remover os fatores que possam estar associados ao problema.

Quais são as conseqüências do não-tratamento?

A disfunção Temporomandibular é uma doença que, depois de instalada, é quase sempre progressiva.

O que não se consegue determinar com exatidão é a sua velocidade de progressão e as suas conseqüências.

Portanto, o ideal é o tratamento precoce, que certamente proporciona melhores soluções e resultados.

Texto 02 Retirado:http://www.naiaodonto.com.br/

O Funcionamento dessa articulação tem relação direta com a oclusão (maneira como os dentes superiores e inferiores se encaixam).

Hábitos como ranger e apertar os dentes deixam os músculos responsáveis pelo fechamento da mandíbula muito contraídos, o que provoca um desequilíbrio nos músculos da face.

Estalos e dores são sinais de que a articulação já apresenta problemas.

Sintomas de problemas na ATM:

• Sensação de pressão ou peso na região dos ouvidos
• Dificuldade em abrir a boca, com dor ou desvio do queixo para um lado
• Dores de cabeça, na face ou no pescoço
• Dificuldade em mastigar alimentos (dor)
• Cansaço na face e no queixo ao acordar ou depois de falar muito
• Ruídos ou estalos na articulação ao abrir a boca ou mastigar os alimentos

Imagem:Net